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Mulher é morta a facadas e polícia faz cerco para prender o namorado que ameça se matar

3 de Abril de 2019

Paulo de Carvalho Souza, 42 anos, ex-proprietário do supermercado Pelicano em Jacarezinho-PR teria matado e esquartejado a namorada Lucimara Stasiak, 29 anos no prédio onde moravam.

Os vizinhos acionaram a PM por volta das 18:00 de ontem (terça-feira, 02/04) depois que viram o homem chegar com vários sacos de gelo e sentirem um forte odor.

A namorada não era mais vista pelos vizinhos desde a última quinta-feira quando o casal teve uma briga.

Segundo a polícia, suspeito confessou crime durante negociação.

Negociadores da PM e do Bope tentam a rendição do homem que ameaça se jogar do sétimo andar do prédio. Ele diz estar em posse de uma pistola Glock e que conhece as táticas da polícia.

Paulo disse que se os policiais tentarem entrar por cabos pelo apartamento de cima, ele também se jogará do prédio. A negociação já perdura desde a noite desta terça-feira.

A rua do prédio está isolada. Equipes da Polícia Militar, Guarda Municipal, Batalhão de Operações Especiais (Bope), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Corpo de Bombeiros participam do atendimento da ocorrência.

A OAB acompanha de perto a situação. O presidente da OAB/SC, Rafael Horn, esteve no local onde a polícia negocia a rendição e conversou com as autoridades policiais que conduzem o caso. Em nota, afirmou ter ficado consternado. "Não aceitamos qualquer tipo de violência. Estamos falando da vida de uma pessoa, o bem mais precioso que temos, suprimida em circunstâncias dramáticas. A OAB catarinense atua pela igualdade de gênero, pelo protagonismo feminino em todas as camadas da sociedade e reiteradamente tem se posicionado pelo fim da violência contra a mulher, inclusive realizando ações junto à sociedade por intermédio das nossas comissões temáticas".

Foto: Click Camboriú
 

Há advogados auxiliando a polícia nas negociações, e um grupo de advogadas presta apoio à família. O presidente da subseção de Balneário Camboriú, Shames André Pietro de Oliveira, disse que a entidade ofereceu o suporte da Caixa de Assistência dos Advogados para o funeral.

Foto: Click Camboriú
 
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