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Taça do Mundial do Corinthians volta a ser penhorada

20 de Março de 2019

O jornalista do Portal R7, Cosme Rímoli, traz em sua coluna de hoje a seguinte notícia com exclusividade: Taça do Mundial do Corinthians, conquistada no Japão em 2012, volta a ser penhorada. 

Três desembargadores acabam de votar na 17ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo. 

E de maneira unânime suspenderam a liminar que o clube havia conseguido, diante da cobrança de R$ 2,5 milhões por parte do Instituto Santanense de Ensino Superior.

Ou seja, a taça poderá ir para leilão.

Para que isso não aconteça, o Corinthians terá de pagar a dívida.

Ou tentar novamente a busca de novo recurso na justiça.

"A situação atual é clara. Nós conseguimos a vitória no Tribunal de Justiça. O clube está outra vez com seu troféu do Mundial penhorado. Não queremos desmoralizar ninguém. O problema é que o Corinthians tem vários bens envolvidos em processos judiciais. A taça era um dos poucos bens que poderia ir para a penhora", revela o advogado Adelmo Emerenciano, que representa a universidade.

A questão vem sendo discutida desde 2010.

O Instituto Santarense processou o Corinthians há nove anos. Alegando que o clube dificultava a passagem de alunos e funcionários a um campus que funcionava no Parque São Jorge.

Os advogados primeiro tentaram acesso às contas do clube. Depois, o que o Corinthians arrecadava com cartões de crédito no Itaquerão.  Depois, receber parte dos R$ 22,5 milhões que o clube conseguiu com a venda de Rodriguinho ao Pyramids. A seguir, parte da premiação pelo vice da Copa do Brasil em 2018.

Até que finalmente, se chegou à taça.

Os desembargadores que deram a vitória hoje ao Instituto Santanense foram Paulo Pastore Filho (relator), João Batista Vilhena e Souza Lopes.

O Corinthians pode recorrer.

Mas outra vez volta ao noticiário.

Com a desmoralização simbólica de sua maior conquista.

A partir de hoje, o Corinthians não pode vender a taça, não pode levá-la para o exterior.

É obrigado a mantê-la no clube.

Para que, se não pagar os R$ 2,5 milhões à universidade, conseguir novo recurso ou fizer um acordo, o troféu tenha um final lastimável.

Vá a leilão.

Os corintianos não mereciam esse constrangimento...

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