Colaboradores - Tânia Voss

Lançamento - Um elefante na sala

24 de Janeiro de 2019

O professor Paulo Campos Dias lança seu livro “Um elefante na sala – família e dependência química”  para esclarecer e auxiliar milhares de famílias que estão enfrentando dificuldades com um dependente químico no seio de sua família. Um livro apreciado por todas as classes sociais e meio artístico, já que é um problema de saúde, uma doença que afeta também muitos famosos. Basta verificar quantos nomes famosos perdemos nesses últimos anos. Mas muitos ainda se salvam, quando a família procura tratamento .

Como um inocente copo de cerveja, ao final de uma sexta-feira em um “happy hour”, pode trazer ao fim da noite (ou anos depois…) um elefante em minha sala?

O alcoolismo e outras dependências químicas são um problema de saúde pública que afeta cerca de 10% dos indivíduos que experimentam alguma substância alteradora do humor.

O álcool é uma delas, assim como remédios controlados, cocaína e maconha, entre outras drogas.

Estatisticamente, quase toda família brasileira vive essa dificuldade em seu lar.

Uma pessoa que antes a família amava se tornando um grande incômodo, um grande problema e que não sabem como assumir ou resolver.

O livro esclarece e auxilia essas milhares de famílias que se encontram nesse momento, nessa exata situação.

Com exclusividade, Paulo Campos Dias esclarece algumas dúvidas:

Interesse pelo assunto do livro- "Há 25 anos na área de tratamento químico, tenho trabalhado nesse tempo em centros de tratamento a dependentes químicos e seus familiares, ambulatórios, implementei trabalhos em empresas, na Polícia Federal, sempre com palestras e cursos, e as pessoas sempre interessadas pelo livro, foi criado em pesquisas na área acadêmica etc. A soma disso tudo para atender uma demanda, inclusive um assunto que ainda não é abordado no Brasil, principalmente a intervenção orientada", comenta Paulo.

Conselho para as famílias que convivem com um dependente químico- "Lembrar que trata-se de uma doença progressiva e muita gente recebe a orientação de ter paciência mas não, em se tratando desse caso não se deve esperar, ter paciência, vá arrumar ajuda rapidamente para tratar do seu familiar, é uma doença e vai-se quebrar preconceitos e ficar menos doloroso", diz ele.

"Ao longo dessas três décadas observamos que, quando a família se importa, se interessa, tem sim resultados positivos, basta que a família se empenhe. Se o familiar se importa, isso é o que importa, não é pra se desesperar. Vai buscar ajuda com profissionais, tomar conhecimento de como essa doença funciona, vai entender como ela é afetada emocionalmente e era isso que estava impedindo de tomar decisões coerentes, e sentir-se forte e pronta para tomar decisões sem um tipo de culpa", conclui o professor.

- Paulo Campos Dias, é Psicoterapeuta, com especialização para atendimento a dependentes químicos e familiares pelo GREA – Programa Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas – IPq/HC-FMUSP pela USP Universidade de São Paulo.

Também, é autor de estudo pela mesma universidade sobre os efeitos da cannabis sativa e seus sintomas psicóticos.

Desde 1995 atua na área de dependência química, tendo iniciado seu contato com a metodologia da Intervenção orientada com Donald Lazo, cofundador da Chácara Reindal. Daí em diante uma vasta carreira na área e hoje atua constantemente com a técnica da Intervenção orientada, tendo atendido centenas de casos até o presente momento.

Mais informações www.paulocamposdias.com

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