“Fake news” foi, certamente, um dos termos mais repetidos durante o ano de 2018. As chamadas notícias falsas deram o tom das eleições presidenciais e acabaram por construir os novos rumos da sociedade brasileira para os próximos quatro anos. Mas o que são de fato as fake news e como evitar a disseminação de informações inverídicas ou incorretas?
Entendendo as origens das fake news
Apesar de parecer algo contemporâneo, o uso do termo fake news tem origem no fim do século XIX. Mesmo tão antiga, a expressão caiu como uma luva em diversas situações da sociedade moderna, e não só no Brasil, que fez uso irrestrito das notícias inverídicas no último ano.
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A propagação de notícias falsas obviamente não é algo novo, mas acabou se popularizando fortemente com o advento das redes sociais. Tomou grandes proporções em 2016, durante a campanha presidencial de Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos. De forma similar ao que ocorreu no Brasil, foram identificadas diversas fontes que propagaram conteúdo duvidoso e sem embasamento a favor do candidato, envolvendo informações mentirosas e tendenciosas contra diversas personalidades - incluindo a candidata Hillary Clinton, adversária de Donald Trump.
Apesar de conhecidas por meio das campanhas políticas, as fake news podem estar entre os mais diversos setores da sociedade. Saúde, entretenimento, esportes: nada escapa à rapidez e facilidade com que as notícias inverídicas podem se espalhar. Neste caso, o grande fator disseminador é, infelizmente, o próprio internauta, que ao deixar de confirmar a veracidade dos fatos, acaba espalhando dados que não são reais.
Mas quais são os motivos que levam à criação destas notícias? São várias as motivações, desde sites que criam notícias e manchetes beirando o absurdo para atrair cliques - e, consequentemente, gerar lucro - até prejudicar pessoas públicas, empresas e pessoas comuns.
Evitar a propagação das fake news é responsabilidade de cada um de nós. Antes de compartilhar nas redes sociais ou no WhatsApp qualquer informação, por mais que pareça vinda de uma fonte confiável, é essencial confirmar sua veracidade. Para isso, bastam alguns cliques e o acesso aos sites de fast checking (ou checagem rápida). Estes sites - como o E-Farsas, a Agência Lupa e o UOL Confere - checam a fonte de notícias que despertam alarde nas redes sociais, verificando se são verdadeiras ou não.
