Viver - Saúde

Taxa de Linfomas apresenta queda entre mulheres

14 de Setembro de 2018

Celebrado em 15 de setembro, o Dia Mundial da Conscientização sobre Linfomas marca a luta pela prevenção e diagnóstico deste tipo de câncer, que está entre os dez mais comuns na região sudeste, segundo levantamento do INCA (Instituto Nacional do Câncer). 

A doença se trata de um grupo de cânceres das células do sistema imunológico. Com diversas formas de manifestação, no geral, o Linfoma pode ser classificado entre Hodgkin e não-Hodgkin, cujo número de ocorrências é mais expressivo. Para 2018, a estimativa do INCA prevê mais de 10 mil novos casos deste tipo de Linfoma no país. A taxa permanece estável em relação ao ano passado, no entanto, a incidência entre mulheres no mesmo período caiu cerca de 5%.  

Assim como em outras formas de câncer, a prevenção pode estar relacionada a uma alimentação rica em frutas e verduras e a priorização de hábitos saudáveis. Ainda de acordo com o INCA, pesquisas indicam que se a população adotasse uma dieta equilibrada e a prática regular de atividade física, com a manutenção do peso corporal adequado, aproximadamente um em cada cinco casos dos tipos de câncer mais comuns seriam evitados.  

Sintomas e Diagnóstico 

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) sugere que a população se atente a todos os indícios que podem apontar alguma anormalidade. Conforme suas recomendações, os sintomas do Linfoma se manifestam de acordo com seu local de desenvolvimento. Tosse, dores torácicas, distensão do abdômen, sudorese noturna excessiva, febre e emagrecimento involuntário, podem ser indícios da doença. Ínguas próximas ao pescoço, clavículas, axilas e virilhas também são sinais de alerta, principalmente se perduram por mais de duas semanas e não causam dor. 

Com a identificação de alguma dessas alterações, o diagnóstico necessita ser realizado o quanto antes. "A detecção do câncer em seu estágio inicial contribui incisivamente no sucesso do tratamento. A partir da observação dos sintomas, o paciente deve procurar um especialista que, após o exame clínico, confirmará o diagnóstico do Linfoma com a biópsia do gânglio comprometido", explica Sarah Bassi hematologista e hemoterapeuta do InORP/Grupo Oncoclínicas. 

De acordo com a profissional, as principais formas de tratamento são radioterapia e a associação de imunoterapia e quimioterapia. "No caso dos linfomas não-Hodgkin, as opções variam desde apenas observação clínica, até tratamentos bastante intensivos, dependendo da indicação", comenta.

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