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Poda das rosas deve ser feita até o fim de agosto

14 de Agosto de 2018
Foto: Divulgação 

Corte dos galhos velhos garante folhagem e floração de qualidade

A mais linda do jardim, a digna dos poemas e do romantismo, a vermelha é a mais procurada. Realmente, as rosas chamam a atenção, mas neste mês de agosto o foco não é a beleza, mas o manejo.

 

          O agrônomo e paisagista Bob Trapé explica que o momento é ideal para a poda das roseiras. Isso porque o período, que começou em junho e vai até o fim de agosto, tem as melhores condições de preparação da planta para o início da brotação. "Com a chegada da primavera os dias começam a ficar mais longos e a planta passa a fazer mais fotossíntese, isto é, produzir através dos raios solares mais energia, o que estimula o crescimento das folhas e flores neste caso", ressalta o paisagista.

 

          À frente da empresa Bob Trapé Paisagismo há 12 anos e acostumado a trabalhar com diversas plantas incluindo as roseiras, o profissional esclarece que, para esta época, o indicado é a chamada poda radical. "É preciso cortar bastante, de forma enviesada os galhos, deixando apenas 1/3 da planta. Devem ser eliminados os galhos mais finos, as folhas secas e deixar apenas a parte onde começa a ramificação dos galhos principais", explica o paisagista.

 

          Para ajudar no sucesso da floração, a orientação do paisagista é aplicar calda bordalesa - um líquido à base de cobre que inibe fungos e protege contra doenças que podem aparecer nos locais dos cortes. O produto é facilmente encontrado em floriculturas.

 

          Com uma poda bem realizada, a estimativa é que os primeiros brotos surjam em 15 dias e, em 60 dias, provavelmente a roseira começará a florir. Vale lembrar que todo o trabalho deve ser feito com luvas, tomando cuidado com os espinhos.

 

Rosas

É uma das flores mais populares no mundo, cultivada pelo homem desde a antiguidadeNo ano passado, o consumo de flores teve crescimento de 15% em algumas regiões do Brasil, entre elas a de São Paulo. Na média nacional, a evolução foi de 8%.

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