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Conciliando paixões: futebol e relacionamentos

8 de Julho de 2018
Foto Divulgação - MF Press Global

Há espaço no relacionamento para mostrar amor pela camisa verde amarela, pelo time do coração e pelo parceiro(a). É possível ter os dois, mas são necessárias concessões. 

Durante a Copa do Mundo, torcer junto e curtir os jogos da seleção com o namorado(a) ou cônjuge é natural. Aficionados ou não por futebol, todos parecem unir-se em torno da seleção brasileira e do orgulho nacional. Mesmo para quem não entende muito a respeito de impedimento, faltas e tabelas, o que importa é a torcida e a diversão. 

Mas, e quando se trata daquela “pelada” com a turma ou do jogo do “melhor time do mundo” no final de semana? O programa com a namorada que perde para a cervejinha com os amigos pós-jogo, como fica? E a gritaria na frente da televisão durante o jogo é difícil de suportar? A paixão pelo futebol pode atrapalhar uma relação se os dois não estiverem envolvidos da mesma forma pelo esporte, ou, pior, se torcerem por times que sejam rivais históricos. O grau de paixão pela bola pode acabar determinando se o esporte será ou não um problema no relacionamento. 

Uma pesquisa realizada pela plataforma de relacionamentos Meu Patrocínio, que conta com mais de 600 mil usuários, procurou descobrir como homens e mulheres fazem para que a paixão pelo esporte não interfira na relação do casal. Baseado nas respostas dos usuários da plataforma que responderam ao questionário, os chamados Daddies e Babies, surgiram dicas valiosas para conciliar a paixão pelo esporte e pela pessoa com quem se está, mantendo a harmonia no relacionamento.

O princípio da relação sugar, transparência e alinhamento de expectativas, também prevalece para qualquer outro tipo de relacionamento quando o assunto é futebol: o combinado não sai caro. O diálogo é a chave para conciliar ambas paixões. Estabelecer os limites, frequência das atividades como ir ao estádio ou pra pelada com os amigos, e assim, a parte que não estiver interessada poderá se programar para outra atividade, sem se sentir “trocada” por uma bola. Alguns daddies procuram dedicar mais atenção a elas nos momentos que antecedem a ida ao estádio: um passeio especial, jantar no restaurante favorito, presentes ou uma rápida viagem são formas de demonstrar que ela também tem um tempo valioso da sua atenção.

Alinhar as expectativas também prevê algumas concessões, de ambas as partes. O aniversário da namorada deve ser mais importante do que a partida final do campeonato (ou não?). Saiba dosar a sua paixão pelo futebol, afinal é com a sua parceira que você está a maior parte do tempo e o sentimento que une vocês deve ser demonstrado.

Para os mais espertos, vale a dica de Roberto M. , daddy de 52 anos: “sou fanático pelo meu time de coração. Paula, minha baby, nunca demonstrou interesse por nenhuma partida. Insisti e consegui convencê-la a ir ao estádio em uma final. Aquele clima de euforia foi capaz de despertar uma curiosidade pelas regras e pelo talento dos jogadores. A partir daí, espontaneamente, ela começou a me acompanhar nos jogos e hoje até discute comigo a respeito de lances polêmicos. Pegou gosto pelo esporte!”.

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