No sábado, 07 de julho, Diogo Nogueira vem ao Theatro Pedro II em Ribeirão Preto apresentar seu novo e elogiadíssimo show “Munduê”, título da turnê que também dá nome ao seu quinto disco de estúdio, totalmente autoral e com novas parcerias.
Diogo Nogueira |
"Com dez anos de carreira, Diogo Nogueira deixou de ser uma promessa para se tornar um de nossos maiores sambistas. Honrou seu DNA, herdado de uma das figuras mais queridas e emblemáticas do samba, João Nogueira, e prosseguiu numa militância diferente."comenta Tato Lemos Manager CMS Produtora / Produtora Live Co
Inicialmente, promoveu alguns sucessos que conheceu no berço. A seguir, chamou a atenção de Chico Buarque, que lhe deu uma canção inédita (“Sou eu”), gravou um DVD de clássicos do samba numa viagem a Cuba, promoveu encontros de gerações em seu programa da TV Brasil (“Samba na Gamboa”), protagonizou um musical elogiado e emocionante sobre o centenário do samba (“Sambra”),fez uma tabelinha com o bandolinista Hamilton de Holanda que resultou no aclamado disco “Bossa negra”, e no meio disso tudo conquistou dois prêmios Grammy. Já emplacou quatro sambas-enredo na sua escola, a Portela, em carnavais consecutivos, sempre consagrados com notas dez dos jurados. E já havia gravado algumas canções autorais desde o primeiro trabalho.
Agora, porém, sentiu que era o momento de radicalizar e criar um álbum completo dedicado às suas próprias composições, quase todas, sambas. Diogo chega ao final de sua primeira década de carreira comemorando de maneira inesperada: com um álbum inteiramente autoral, “Munduê”.
Diogo Nogueira está acompanhado de músicos de várias gerações em seu novo álbum, a começar pelos arranjadores, entre os jovens Alessandro Cardozo (cavaquinista) e Rafael dos Anjos (violonista) – ambos produtores do disco – e os veteraníssimos Ivan Paulo e Gilson Peranzzetta. O cantor dedica o CD ao saudoso Wilson das Neves, que participaria da faixa IMPÉRIO E PORTELA, mas acabou não tendo tempo de gravá-la, e segue por um caminho mais conceitual no projeto gráfico para posar com crianças da comunidade quilombola São José da Serra, o mais antigo do Estado do Rio, devidamente caracterizado como que fazendo parte dela.
“Munduê” traz um pouco de humanidade e delicadeza a um mundo histérico, de pouco entendimento e viciado em fórmulas gastas do entretenimento. “Como o grito de um tambor” ancestral.