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Mary Kay Ash fundou a Mary Kay Inc. em 1963, depois de 25 anos trabalhando no mercado de vendas diretas. Depois de trabalhar por 25 anos no mercado de vendas diretas, ela seguiu a intuição e fundou a empresa que leva seu nome, com o diferencial de manter um estilo de gestão inovador que até hoje tem amplo reconhecimento nos meios empresariais e acadêmicos.
No livro Mary Kay Way: o estilo de liderança de uma das maiores empreendedoras norte-americanas (Editora CLA, 287 páginas, R$ 42,00) ela conta sua experiência e revela seus princípios de sucesso. Um estudo acadêmico da Baylor University referiu-se a ela como a maior empreendedora do sexo feminino da história dos Estados Unidos, e a Wharton School of Business considerou-a uma das líderes de negócios mais influentes da era moderna. Mary Kay Ash faleceu em 2001.
Entre vários tópicos da obra, ela aponta o estresse como um dos problemas essenciais que devem ser enfrentados pelos chefes. “Um bom líder minimiza o estresse para as outras pessoas. Se uma pessoa está passando por um divórcio ou cuidando de um pai ou mãe doente, ou talvez prestes a declarar falência, faz sentido supor que ela está passando por um estresse considerável. O estresse pode ser altamente destrutivo, tanto para o trabalhador quanto para o empregador. Portanto, todos os líderes devem se esforçar para minimizar o estresse no local de trabalho”, aconselha.
Ao mesmo tempo, a empresária explicava que um pouco de tensão é desejável – até mesmo necessária: “Como todos sabemos, sob determinadas circunstâncias, o estresse pode aprimorar nossa performance. Sendo assim, não queremos eliminá-lo por completo. Em vez disso, devemos reconhecer os diferentes tipos de estresse e as diversas circunstâncias que podem nos ajudar ou prejudicar. O estresse pode ser considerado benéfico sempre que o senso de urgência resulta em desempenho superior”.
Outro alerta encontrado no livro é para pessoas que são promovidas rápido demais a cargos que não estão prontas para assumir e suportam uma grande quantidade de estresse. “Na minha época, muitas empresas que antes eram culpadas quanto a isso exageraram nas tentativas de corrigir tais erros. Por esse motivo, aconselho cautela às mulheres, em particular, a evitar assumirem o papel de gerente meramente “simbólica”. Já vi empresas promoverem pessoas a cargos que estavam além de suas capacidades, fazendo com que elas se sentissem sob grande pressão”.
Acompanhe suas dicas:
1. Uma atmosfera amigável e produtiva começa com o líder;
2. As pessoas apresentam um desempenho melhor quando estão felizes e se sentem à vontade com seus líderes;
3. O humor do chefe diretamente o humor daqueles que são seus subordinados. Um líder amigável cria menos tensão entre os colaboradores do que um líder ditatorial que gosta de criticar os outros;
4. Chefes ditadores estão sempre à espera da menor oportunidade de criticar os funcionários, passando sentimentos de medo e muita tensão. Esse é o tipo de tensão que não desejamos;
5. Um líder deve evitar que o funcionário sinta insegurança, com medo constante de ser repreendido, rebaixado ou até mesmo despedido. É importante o chefe mostrar que se importa com as pessoas para gerar bons sentimentos em toda organização;
6. Um líder indeciso causa estresse em outras pessoas – As pessoas se sentem mais seguras no trabalho quando são supervisionadas por um líder com iniciativa para decidir. Um líder que não consegue confrontar um problema ou fazer uma decisão causa estresse entre os seus. Quando as pessoas não sabem o que esperam delas, a ansiedade toma conta;
7. Um bom líder dá a direção porque as pessoas precisam saber exatamente o que quer e o que é esperado delas. Às vezes descritos pelos colaboradores como “durões”, tais líderes pelo menos sempre deixam você a par da sua situação. Mas há uma grande diferença entre um líder com poder de decisão e um tirano;
8. Um líder perfeccionista pode exercer pressão demais sobre seus subordinados, pois ninguém consegue funcionar direito sob expectativas irreais. Portanto, embora a busca pela excelência seja algo admirável, o fracasso também deve ser tolerado nesse mundo imperfeito;
9. Um líder não deve estabelecer metas que exigem que as pessoas alcancem o impossível;
10. O chefe precisa delegar tarefas claras e concisas. As pessoas ficam frustradas quando simplesmente ouvem “Faça algo a respeito de tal coisa. Uma ordem vaga ou ambígua pode gerar tensão e reduzir a produtividade;
11. A mudança pode trazer estresse, seja boa ou ruim e por isso deve ser implementada lentamente, dando às pessoas bastante tempo para se ajustar a elas. E, sempre que possível, devemos envolvê-las nos estágios iniciais.
Quem é a autora
Mary Kay Ash fundou a Mary Kay Inc. em 1963, depois de 25 anos trabalhando no mercado de vendas diretas. Levou sua experiência e, especialmente, sua visão sobre o que considerava que as companhias para as quais havia trabalhado poderiam ter feito melhor. Durante muitos anos liderou a sua empresa com base nos princípios em que acreditava, tornando-a um grande sucesso. Um estudo acadêmico da Baylor University referiu-se a ela como a maior empreendedora do sexo feminino da história dos Estados Unidos, e a Wharton School of Business considerou-a uma das líderes de negócios mais influentes da era moderna. Mary Kay Ash faleceu em 2001.
Ficha Técnica do Livro
Título: The Mary Kay Way: o estilo de liderança de uma das maiores empreendedoras norte-americanas
Autora: Mary Kay Ash
Tradução: Juliana Lemos
Editora: CLA (Tel: 11-3766-9015 – e-mail: editoracla@editoracla.com.br)
Preço: R$ 42,00.
Número de páginas: 287
Ano da edição: 2013
Formato: 15,5 x 22,5 cm
ISBN: 978-85-85454-49-4
