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TV Cocoricó entrevista a cantora lírica Rosana Lamosa

15 de Agosto de 2013

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Carioca da gema, nascida e criada nas areias de Copacabana e Ipanema, a soprano Rosana Lamosa diz ter começado a cantar antes de pronunciar as primeiras palavras. “Sofria pra falar por ser tímida”, confessa. Esta é uma das histórias que ela conta para a turminha do paiol no TV Cocoricó desta sexta-feira (16/8). O bate-papo vai ao ar a partir das 11h30, na TV Cultura.

Embora seus irmãos tenham seguido caminhos profissionais diferentes – um é fotógrafo e a outra, nutricionista –, Rosana afirma que a paixão pela música veio da família. “Ouvíamos de tudo em casa. Meus pais adoravam. Tanto que eles chegaram a frequentar o Beco das Garrafas, reduto da Bossa Nova no Rio de Janeiro dos anos 1950 e 1960”.

Sobre o início da carreira, há aproximadamente 20 anos, conta ter sido tortuoso principalmente por não existir espaço para os cantores brasileiros. “Havia muitas temporadas nos teatros do Rio de Janeiro, de São Paulo, mas muita gente vinha de fora”. Foi depois de uma “crise”, definida por ela como um momento em que diminuiu a importação de artistas estrangeiros, que o jogo mudou. “A partir de então, eu e vários colegas começamos a ter espaço. Hoje, eu posso dizer que faço parte da primeira geração que vive só de cantar ópera”, conclui.

Rosana começou a estudar canto quando fazia faculdade de jornalismo. Em 1989, deu o pontapé profissional cantando As Bodas de Fígaro, de Mozart. Viajou o mundo tanto para aperfeiçoar suas técnicas vocais - como em Nova York, onde foi aluna do Center of Opera Performance - como para se apresentar. Da crítica especializada, ganhou o APCA de melhor cantora erudita, em 1996, e o Prêmio Carlos Gomes pela sua trajetória, em 1999 e 2002.

Classificação indicativa: Livre 

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