Marielle Franco
Foto: Reprodução
A munição que tirou a vida da vereadora Marielle Franco (PSOL), morta com tiros de uma pistola calibre 9mm na última quarta-feira (14) pertence a um lote vendido para a Polícia Federal de Brasília em 2006.
Segundo investigação da Polícia Civil, a munição é original - quer dizer, não foi recarregada. Segundo a investigação, o lote de munição UZZ-18 foi comprado no dia 29 de dezembro de 2006, com duas notas fiscais da Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC).
A munição desse mesmo lote foi usada na maior chacina de São Paulo, em 2015. Dezessete pessoas morreram e três PMs e um guarda-civil foram condenados pelo crime. Na época da chacina, foram apreendidas cápsulas de outros quatro lotes, que pertenciam, além da PF, à PM paulista e ao Exército.
Agora, as polícias Civil e Federal vão iniciar um trabalho conjunto de rastreamento. A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar a origem das munições e as circunstâncias envolvendo as cápsulas encontradas no local do crime.