Colunistas - André Garcia

Novíssima Yamaha Fazer 250 com ABS de série e 4 anos de garantia

13 de Novembro de 2017
Texto: André Garcia // Fotos: Gustavo Epifânio

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Segurança, agilidade, economia, conforto e beleza estão no DNA da nova naked

Há 12 anos a Yamaha lançou a primeira geração da Fazer 250, inovando com a injeção eletrônica. Três gerações, mudanças significativas com inovações técnicas importantes e mais de 300 mil unidades produzidas no Brasil.

Ouviu seus clientes, realizou pesquisas e iniciou um projeto, literalmente, do zero.

Em sua quarta geração, a Yamaha apresenta uma nova motocicleta, começando pelo chassi: sai o tubular de berço duplo e entra o tubular tipo diamante (diamond) fazendo o motor parte integrante da estrutura, com isso, o conjunto, nitidamente, ficou mais rígido e mais leve, sim, a nova Fazer 250 ABS emagreceu 4 quilos.

Mais leve, centralização de massas na parte de baixo da moto, somado à geometria com ângulo de cáster de 24,5º e o trail de 98mm, novas suspensões agora com tubos de 41 mm (era 37mm) com curso de 130mm (era 120 mm) na dianteira e 120 mm na traseira com ajuste em sete níveis de compressão. Rodas agora com 10 raios em liga leve e mais largas com 2,5 polegadas (era 2,15) na dianteira  e de 4,0 polegadas na traseira  (era 3,0). Os pneus vem de série com a Pirelli Sport Demon, na dianteira com medida de 100/80-17 e na traseira com medida de 140/70-17 (era 130/70-17).

Pilotagem bem relaxada, graças a boa ergonomia. Encaixe perfeitos das pernas no belo tanque, pedaleiras recuadas, guidão alto, recuado e largo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pilotando/Primeiras impressões

Depois de apreciar a beleza da nova Fazer 250 ABS, ao montar, o piloto se sente, literalmente, vestido, como em um terno feito sob medida.

A nítida impressão que se tem, é de se tratar de uma moto de maior cilindrada.

Para minha estatura de 1,65m, o encaixe das pernas no volumoso e musculoso tanque (reduzido a 14 litros de capacidade) são perfeitas, as pedaleiras, agora, mais recuadas, o guidão mais largo, recuado e elevado, banco bipartido e confortável para piloto e garupa, punhos com bom acabamento ao toque proporcionam uma pilotagem bem relaxada e intuitiva.  Graças à Deus e aos engenheiros japoneses da Yamaha...nada de botão de buzina invertido...mas faltou o lampejador no dedo indicador esquerdo e o botão da luz alta, bem que poderia acionar o quase completo painel que possui computador de bordo. Explico o quase: apesar de totalmente digital com iluminação em LED com hodômetros total e dois parciais (trip-1 e trip-2), indicadores de consumo médio e instantâneo, “Fuel Trip” - indica a quilometragem rodada na reserva (podia ser “RANGE” com distância a percorrer com a quantidade de combustível) velocímetro, relógio (podia ficar fixo), tacômetro, luzes indicadoras de piscas, de farol alto, neutro e alerta de motor e do sistema Blueflex. Faltou mesmo indicador da marcha utilizada. Falar em LED, grata surpresa com a iluminação, quando apresentado, até brinquei que era para furar a película escura dos automóveis. O sistema de iluminação é excelente, a lanterna traseira lembra a Big Trail ST 1200 e isso se traduz em maior segurança viária.

Nova iluminação. Evolução perceptível.

Ao ligar, grata surpresa com o ruído mecânico que já era baixo no modelo 2017, agora ficou muito, mas muito mais silencioso. Sinceramente, na hora pensei em uma nova naked concorrente que se ligada ao lado da nova Fazer 250 ABS, um leigo pode pensar ser motor a diesel.

O baixo ruído mecânico se deve ao motor monocilíndrico, de arrefecimento misto, uma vez que conta com auxílio de um radiador de óleo, com capacidade de 249,5 cm³, utilizando duas válvulas acionadas por comando simples no cabeçote (SOHC), com potência 21,3 cv quando abastecido com gasolina e 21,5 cv se abastecido com etanol a 8000 RPM e 2,1 kgfm de torque a 6500 RPM com ambos combustíveis, sendo pistão em alumínio forjado, cilindro revestido de cerâmica. Tecnologia similar às motos de competição de alta cilindrada.

Com isso, o som emanado do novo escapamento (que ficou mais curto e leve), ficou mais instigante.

Engatando a 1ª marcha, outra grata surpresa com a maciez e leveza da embreagem e o câmbio de 5 marchas que se mostrou preciso como um relógio suíço.

Como já disse, me senti vestido com a nova Fazer 250 ABS, ao sair com outros colegas jornalistas e equipe da Yamaha por Campos do Jordão e Sul de Minas, pude notar o belo acerto do conjunto: suspensão copia bem o asfalto, transpõe com conforto nosso péssimo pavimento com buracos e ondulações. Vale lembrar que a unidade que utilizei estava somente com 200km rodados, ao sair, notei o que é normal em uma moto 0km, um freio um pouco borrachudo, digno de que, ainda, não estava “assentado”, mas que rodando foi melhorando, portanto, vou opinar com certeza na avaliação ou teste. Mas gostei muito do fato de ser com o sistema ABS de série, já que nos atendimentos que faço em empresas, a principal deficiência dos usuários de motocicleta é justamente na arte de parar ou frenar a motocicleta. 

Na tocada, a nova Fazer 250 ABS está na mão o tempo todo, foi uma delícia o trajeto arquitetado pela Yamaha, pois foi um festival de curvas e mudanças de trajetórias, podendo constatar o acerto da máquina.

Em todos os testes ou avaliações que realizo, mesmo com motos de alta cilindrada, gosto muito de me impor um consumo de combustível que possa se traduzir em economia para o bolso. Quando o primeiro grupo de jornalistas chegou ao hotel que estávamos hospedados, vi que a média tinha ficado entre 30 e 33 km/l. Apostei que faria 35 km/l.

Painel bonito, boa leitura, mas, faltou indicador de marcha

No primeiro trecho fiz 45 km/l e no segundo trecho com chegada no hotel, cravei 36,5km/l. A Fazer 250 ABS é muito econômica e estou ansioso para no teste, pegar uma unidade já amaciada ou que eu mesmo tenha que amaciar.

Essa economia é resultado do bom escalonamento do câmbio que em conjunto com o motor, oferece torque desde os 1500 RPM e pasme: a 120km/h em 5ª marcha a máquina está um pouco abaixo dos 7500RPM sem qualquer vibração. Engana-se quem falar na ausência da 6ª marcha. Não tem necessidade e não é a proposta do produto. A Yamaha informa, nitidamente, sua proposta urbana, oferecendo a possibilidade de viagem. Para quem necessita viajar bastante e precisa de algo a mais, no mesmo segmento, tem a irmã MT03.

A impressão que tive durante todo o trajeto de pouco mais de  100km é que a dianteira está colada no chão, a sensação de estabilidade em retas ou curvas de alta, média e baixa velocidade é como trafegar em trilhos e voltando ao câmbio, há momentos que o piloto se quiser, nem necessita reduzir, é só meter a mão direita que o giro sob rápido. Explico: é possível transpor obstáculos ou lombadas a 30km/h em 4ª marcha. No plano, é possível pilotar a 40km/h em 5ª marcha e necessitando, é só acelerar sem necessidade de redução, sem qualquer engasgo. Houve trechos de curvas de média velocidade em aclive que mantive a 5ª marcha, sem qualquer necessidade de redução. Evidentemente, que se o piloto quiser ouvir o belo som do escapamento e sair feito um tiro, fica a seu critério.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No trecho urbano é fácil ziguezaguear entre os carros e achando a marcha adequada em 3ª  ou 4ª  marcha, dependendo do trecho, é possível pilotar feito um scooter.

Olhar invocado

Tem muita coisa ainda a ser dito, como o novo tanque em ABS, que além de bonito, caso leve um tombo, não é necessário a troca total, basta trocar o lado danificado. Isso se traduz em redução de custo para reparação; o teste realizado no concessionário na entrega da moto para o cliente ter a sensação do sistema ABS em funcionamento... Mas vou deixar um pouco para o teste. 

Por fim, a cereja do bolo: 4 anos de garantia, com preço fixo da revisão. Isso nada mais é do que confiabilidade e transparência.

Preço: R$ 14.990,00  com ABS  de série.

Seguro Preço Fixo: de R$ 1.250,00 a R$ 1.350,00 dependendo da região do Brasil.

Mais informações e ficha técnica, click aqui 

 

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