Cultura - Teatro

AEROPLANOS, com Antonio Petrin e Roberto Arduin, reestreia no MuBE

30 de Julho de 2017

 

 

Escrita pelo argentino Carlos Gorostiza, a comédia tem direção
de Ednaldo Freire e propõe ao espectador uma delicada e 
divertida reflexão sobre a amizade.

Petrin e Arduin, em foto de João Caldas Fº

Na sexta-feira, 04 de agosto, às 21h30, reestreia no Auditório MuBE o espetáculo AEROPLANOS, escrito pelo premiado dramaturgo argentino Carlos Gorostiza. Com direção de Ednaldo Freire, a comédia traz no elenco os veteranos Antonio Petrin e Roberto Arduin e fica em cartaz até 1º de outubro, de sexta a domingo.

 

A ação da peça se concentra num dia decisivo para os viúvos Chico (Petrin) e Cristo (Arduin), dois setentões de classe média, ex-jogadores de futebol, que mantêm o hábito de se visitar assiduamente. Enquanto relembram o passado e discutem questões urgentes do presente, os dois são surpreendidos por um convite inesperado, que poderá transformar suas vidas.

 

Ao retratar um dia especial na vida desses velhos amigos inseparáveis, a peça propõe ao espectador uma delicada e divertida reflexão sobre a amizade e o envelhecimento. “Com humor, sensibilidade e diálogos inteligentes, o espetáculo reflete sobre a existência, a partir do ponto de vista dos idosos. O medo da morte, a solidão, a perda de independência e a sempre irrefreável e humana vontade de viver intensamente cada minuto são temas essenciais desse grande texto da dramaturgia argentina contemporânea”, lembra Petrin, que também assina a tradução e adaptação da obra. 

 

Velhos Protagonistas


Primeira montagem brasileira do texto de Gorostiza, AEROPLANOS é o terceiro espetáculo do projeto Velhos Protagonistas iniciado em 2000, quando Antonio Petrin completou trinta e cinco anos de carreira profissional. A peça escolhida para abrir o projeto foi A Última Gravação de Krapp, de Samuel Beckett. Em 2004, o ator produziu e interpretou Um Merlin, texto escrito especialmente para ele por Luis Alberto de Abreu.

 

A escolha de AEROPLANOS, para finalizar o projeto, segundo Petrin, é uma consequência natural, já que “essa é uma das mais profundas e comoventes peças da atual dramaturgia argentina, enfocando a velhice com humor, poesia e delicadeza”.

 

O espetáculo tem direção de produção de Sonia Kavantan; realização da Proa Produções Artísticas e produção da Kavantan Projetos e Eventos Culturais.

 

Sinopse

Em tom de comédia, a ação da peça se concentra num dia decisivo para os viúvos Chico (Petrin) e Cristo (Arduin), dois setentões de classe média, ex-jogadores de futebol, que mantêm o hábito de se visitar assiduamente. Um convite inesperado pode transformar suas vidas, permitindo que ambos realizem desejos há muito reprimidos.

 

Sobre Antonio Petrin

Cursou a Escola de Arte Dramática em 1967. Participou de 42 peças teatrais como ator; dirigiu 12 espetáculos teatrais; atuou em 35 programas entre novelas e especiais para a televisão e em 12 filmes nacionais. Foi indicado para os mais importantes prêmios como melhor ator, tendo ganhado o prêmio APETESP no ano de 1983 com a peça “Ganhar ou Ganhar (Gim Game)” e em 1991 o prêmio Manchete pela novela “Pantanal”. No teatro atuou em: “Hamlet”, de William Shakespeare e direção de Ron Daniels (2012); “Seria Cômico Se Não Fosse Sério”, de Friedrich Dürrenmatt e direção de Alexandre Reinecke (2010); “Só os Doentes do Coração Deveriam Ser Atores”, direção de Eduardo Figueiredo (2009/10); “A Última Gravação de Krapp”, de Samuel Beckett e direção de Francisco Medeiros (2003/04); “Um Merlin”, de Luis Alberto de Abreu e direção de Roberto Lage (2000/03); entre outros.

 

Sobre Roberto Arduin

Ator e arquiteto formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Santos, é também cenógrafo e figurinista. Em São Paulo, paralelamente ao trabalho de arquiteto, começou sua formação com José Eduardo Vendramini. Depois de cinco anos exercendo a profissão, decide abandonar a arquitetura e dedicar-se exclusivamente ao teatro. Entre os espetáculos de que participou estão: “A Aurora da Minha Vida”, direção de Naum Alves de Souza (Montagens Paulista e Carioca) e direção de Bárbara Bruno (Montagem Paulista); “Trair e Coçar é Só Começar”, direção de Atílio Riccó; ”Dom Juan”, direção de William Pereira; “O Mistério de Gioconda”, direção de Bibi Ferreira; “Sete Vidas”, direção de Bárbara Bruno e Paulo Goulart; “Purcell – O Rei Arthur”, direção de Naum Alves de Souza; “Nijinski”, direção de Naum Alves de Souza; “Santa Joana”, direção de José Possi Neto; “Os Sete Gatinhos”, direção de Nelson Baskerville. Na televisão, atuou nas novelas “Éramos Seis” (SBT); “Chiquititas”, (SBT) e Marisol (SBT). Também participa do seriado Malhação (Rede Globo) e do seriado 9MM (FOX).

 

 

Sobre Ednaldo Freire

É diretor, ator e cenógrafo. Criou o Projeto de Pesquisa da Comédia Popular Brasileira em parceria com Luis Alberto de Abreu e, desde 1992, é diretor da Fraternal Companhia de Artes e Malas Artes. É membro da Comissão Estadual de Cultura Popular da Secretaria de Estado da Cultura e professor de interpretação no Teatro Escola Célia Helena. Em 1981, foi escolhido pela APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte como diretor revelação pelo espetáculo “Cala Boca Já Morreu”. Em 1996, ganhou o prêmio especial do júri APCA, junto com o dramaturgo Luis Alberto de Abreu, pela criação do Projeto de Comédia Popular Brasileira. Foi ainda indicado por diversas vezes para os prêmios Mambembe, APETESP e Shell. Em 2002 foi vencedor do Prêmio Panamco de Teatro como melhor diretor pelo espetáculo “Auto da Paixão e da Alegria”. Na televisão, participou como ator do Telecurso 2º Grau, produzido pelas Fundações Padre Anchieta e Roberto Marinho, no SBT atuou no Seriado Alô Doçura e na Novela Brasileiros e Brasileiras. Dirigiu três peças teatrais para a TV Cultura na série “Senta que lá vem comédia” (Onde Canta o Sabiá, Eh, Caçarola e Xandu Quaresma). Em cinema, participou dos filmes: A Hora da Estrela de Suzana Amaral e Os dois Reinados.

Para Roteiro

AEROPLANOS – Reestreia dia 4 de agosto de 2017, sexta-feira, às 21h30. Texto: Carlos Gorostiza. Tradução: Antonio Petrin. Direção:Ednaldo Freire. Elenco: Antonio Petrin e Roberto Arduin Cenografia: Antonio Petrin. Criação de Luz: Wagner Freire. Duração: 70 minutos. Recomendação: 12 anos. Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia). Sextas, às 21h30. Sábados, às 21h. Domingos, às 19h. Até 1 de outubro. Gênero: Comédia.

 

OBS: Dia 20 de agosto não haverá espetáculo.

Auditório MuBE  R. Alemanha, 221 – Jardim Europa, tel: 2594-2601. Capacidade: 192 lugares. Bilheteria: Quarta a sexta, das 15:30h às 18h; Sábado das 14h às 21h; Domingo das 14h às 19h. Café/Restaurante:  Das 10h às 19h, de terça a domingo. Acesso para deficiente físico. Ar condicionado. Aceita todos os cartões.

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