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Assaduras podem desencadear infecções se não tratadas

5 de Maio de 2017
 

Nada mais incômodo do que assaduras na pele. Elas causam vermelhidão, coceira e ardor em dobras do pescoço, axilas e virilha. Os mais afetados são os bebês, as crianças em idade pré-escolar e os idosos, pois possuem a pele mais fina e sensível, tendo, ainda, o uso da fralda como facilitador, já que deixa a pele mais úmida e abafada.

Segundo a dermatologista, Maria Bandeira de Melo Paiva Seize, algo que parece simples, torna-se grave se não for tratada da maneira correta. “A assadura pode ser agravada por infecções de bactérias ou fungos, como a Cândida Albicans, que causa a candidíase, por exemplo. E pode ser confundida com outras doenças com sintomas semelhantes, como a psoríase”, explica a dermatologista.

Por isso, assim como outras infecções de pele, as assaduras merecem atenção e cuidado em seu tratamento. Nos casos mais leves, apenas o uso de cremes de barreira, indicados para proteger a pele e prevenir dermatites, já eliminam os sintomas. Quando há inflamação sem infecção associada, são indicados cremes de efeito antiflamatório a base de corticoide, que aliviam principalmente a dor. Já nos casos infecciosos, o tratamento deve ser feito com antifúngico tópico. “Mas é sempre bom reforçar que o tratamento deverá ser indicado por um médico especialista, que poderá avaliar a gravidade da assadura”, ressalta a Dra. Maria Bandeira.

E melhor do que o tratamento é sempre a prevenção. O segredo para evitar as assaduras é usar roupas leves e de tecido que absorva bem o suor e evitar ficar com roupas molhadas. No caso dos bebês e idosos que usam fralda, é importante troca-las sempre que estiverem úmidas para evitar irritação causada pelas fezes e urina. O uso de talcos líquidos ou amido de milho nas áreas de dobras da pele também são bastante eficazes na prevenção das assaduras, pois absorvem o suor e mantém a pele seca por mais tempo.

 
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