Colaboradores - Fabiano de Abreu

Cristiano Ronaldo nega acusação de acordo para esconder suposto caso de estrupo de revista alemã

14 de Abril de 2017

Cristiano Ronaldo não ficou calado diante da acusação da revista alemã “Der Spiegel”. Por meio de comunicado da empresa “Gestifute”, que pertence ao empresário Jorge Mendes, seu agente, o craque português chamou a reportagem do veículo de “ficção jornalística”, “nojenta” e “ultrajante”. Ele promete ir à Justiça contra a revista. Nesta sexta, a “Der Spiegel” divulgou matéria alegando que o jogador teria pago US$ 375 mil (cerca de R$ 650 mil na cotação de janeiro de 2010, época do acordo, e R$ 1,1 milhão na cotação atual) em um acordo após ser acusado de estupro por uma mulher em Las Vegas em 2009.

A “Der Spiegel” usou documentos cedidos pelo “Football Leaks”, site que tem vazado vários contratos e documentos ligados aos grandes clubes e personagens do futebol. Recentemente, os contratos de James Rodríguez, com o Real Madrid, e de Neymar, com o Barcelona, foram revelados pelo grupo. A própria “Der Spiegel” publicou, no final do ano passado, uma reportagem na qual acusa Cristiano Ronaldo de camuflar até 150 milhões de euros em paraísos fiscais baseado em documentos obtidos pelo “Football Leaks”.

No comunicado, o português diz que a história divulgada nesta sexta-feira se baseia em documentos não assinados e em e-mails entre advogados que não estão ligados ao atleta, que nega a veracidade da informação. Segundo a revista alemã, a mulher acusou o jogador de a ter estuprado em um hotel de Las Vegas em junho de 2009. Em janeiro de 2010, os dois teriam chegado a um acordo, com o atacante pagando os US$ 375 mil, e a mulher retirando todas as acusações e não podendo comentar o caso.

 

 

Confira o comunicado de Cristiano Ronaldo na íntegra:

O Jornal alemão Der Spiegel publica hoje uma extensa notícia sobre uma alegada acusação de violação que, segundo se refere, teria sido feita a Cristiano Ronaldo em 2009, ou seja, há cerca de 8 anos.

 

Trata-se de uma peça de ficção jornalística.

A suposta vítima recusa ser identificada e corroborar a estória. E todo o enredo se baseia em documentos não assinados e em que as partes são identificadas por códigos, em emails entre advogados que não dizem respeito a Cristiano Ronaldo e cuja autenticidade ele desconhece, e numa suposta carta que teria sido enviada pela putativa vítima, mas que ele nunca recebeu.

A reportagem do Der Spiegel é falsa e Cristiano Ronaldo agirá contra esse órgão de comunicação social por todos os meios ao seu alcance. A imputação de uma violação é uma acusação nojenta e ultrajante que não pode ficar em claro.

 

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