Cultura - Teatro

Love, Love, Love

25 de Dezembro de 2016

Governo do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Lei Estadual de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro e

 

Oi Futuro apresentam

com Grupo 3 de Teatro


As atrizes Débora Falabella, Yara de Novaes, fundadoras do Grupo 3 de Teatro, junto com Gabriel Fontes Paiva (que assina a luz), dividem o palco com Ary França, Rafael Primot e Mateus Monteiro

 

Espetáculo estreia no centro cultural no Flamengo, sob direção de Eric Lenate, com texto inédito no Brasil de Mike Bartlett

 

Depois do sucesso da montagem de “Contrações” (premiações: APCA, APTR, Questão de Crítica e Aplauso Brasil), a companhia monta texto inédito do mesmo autor. Love, Love, Love tem estreia nacional no Oi Futuro Flamengo (RJ), no dia 20 de Janeiro (6ªf). No texto de Mike Bartlett, de 1967 a 2014, uma família conta a história de sua geração abordando, de maneira crítica, o contexto político e social de sua época e demonstra como somos modificados pelo tempo em que vivemos. A peça conta com o patrocínio da Oi e apoio cultural do Oi Futuro.

 

“O Oi Futuro abre sua programação teatral de 2017 com ‘Love, love, love’, apostando na atualidade e potência desse texto inédito no Brasil e na inventividade de sua montagem, alinhada com nosso objetivo de estimular a experimentação artística e a convergência de linguagens”, diz Roberto Guimarães, gestor de Cultura do Oi Futuro.

 

“O primeiro texto que lemos de Mike Bartlett foi Love, Love, Love, depois de uma imersão de dois anos de leitura de autores contemporâneos, nos conectamos especialmente com esse autor. Ele é contundente com o momento em que vivemos, é profundo e provocador ao mesmo tempo que tem uma escrita clara e objetiva. Para o Grupo 3, o teatro é lugar de revisitar a história e pensar a questão do tempo político e social. E mesmo Mike escrevendo em Londres, cabe muito bem na pesquisa do grupo”. relata Gabriel Fontes Paiva.

 

Os 3  ficaram bem impressionados com o tema político revelador de como uma geração é definidora da próxima. Mas, na época, a companhia acabou por decidir montar Contrações. “Era perfeito para o momento do grupo, tratamos o tema de dominação em todas as montagens anteriores. Além disso, “Contrações” foi a peça de maior interlocução direta com o público e decidimos repetir Bartlett porque percebemos como era importante avançar nesse movimento”, conta Débora Falabella.

 

A escolha foi certa. A peça rendeu 7 prêmios ao grupo, que três anos depois pode montar “Love, Love, Love.” “O texto conta a história de uma família bem peculiar, mas está tratando do conflito geracional mais atual que poderia ser. É um texto político e também psicológico. É tudo junto como costumam ser as grandes obras”, reflete Yara de Novaes.

 

Uma obra que, além de descrever uma família com todas as suas idiossincrasias e personalidades, também demonstra como somos modificados pelo tempo em que vivemos. A ação começa em 1967, na noite da primeira transmissão ao vivo de TV via satélite, em que os Beatles cantaram All You Need Is Love. Sandra, bonita e sedutora, recém-ingressada na universidade, marcou um encontro com Henry. Mas ela se interessa por seu irmão mais novo, Kenneth, também de 19 anos e calouro universitário. Em 1990, eles estão confortavelmente em outra realidade – são da classe média, curiosamente negligentes com os dois filhos, em um casamento prestes a ruir. Mas o grande momento é o último ato, em 2011, em uma reunião de família, quando a filha do casal, Rose, que foi uma violinista promissora, agora com 37 anos e muito decepcionada, arremessa sobre eles e sua geração de paz e amor a responsabilidade pelo fracasso da geração dela afirmando: “Você não alterou o mundo, você o comprou”.

 

O grupo  que estreou em 2005 na Casa de Cultura Laura Alvim e já teve seus espetáculos dirigidos por Yara de Novaes, Aderbal Freire Filho e Grace Passô, desta vez convidou Eric Lenate. Considerado um grande destaque da nova geração de encenadores, Lenate chamou atenção do Grupo por dialogar profundamente com os textos que monta e ter sensibilidade aguçada para tratar o elenco, além de ter uma estética de linguagem radical em suas montagens.

 

SINOPSE:

De 1967 a 2014, uma família conta a história de sua geração abordando, de maneira crítica, o contexto político e social de sua época e demonstra como somos modificados pelo tempo em que vivemos. 

 

SOBRE O GRUPO 3 DE TEATRO:

Fundado em 2005, o grupo é composto por Débora Falabella, Gabriel Paiva e Yara de Novaes. Realizador das bem-sucedidas montagens teatrais “A Serpente”, de Nelson Rodrigues, dirigida por Yara de Novaes e “O Continente Negro”, de Marco Antônio de La Parra, dirigido por Aderbal Freire Filho. Espetáculos que mantêm em repertório. Além de “Contrações e “O Amor e Outros Estranhos Rumores”.

 

O Grupo 3 de Teatro atua como produtor em outros segmentos da cultura, como as  mostras “Murilo Rubião - o Reescritor Fantástico” (SESC Paladium e UFMG) e “Mostra Contemporânea de Arte Mineira” (SESC Pompeia e Vila Mariana) e da publicação do livro “O Continente Negro”, tradução para o português do texto dramatúrgico do chileno Marco Antonio De La Parra.  Frequentemente, a companhia estende seu treinamento com oficinas abertas, promovendo o encontro e o diálogo com outras companhias, como quando produziu a oficina "Dramaturgia e Espaço", ministrada pelo chileno Marco Antonio De La Parra e "View Point", por Myriam Rinaldi.  Ainda no campo pedagógico, o grupo compartilha com estudantes de teatro seu processo de criação com oficinas ministradas por integrantes do grupo: A Cena Teatral e Murilo Rubião, Teatro TUCA, ministrados por Yara de Noves, André Cortez e Silvia Gomez, e Espaço Dramaturgia e Atuação – por André Cortez e Yara de Novaes.

 

O Grupo 3 de Teatro tem sistematicamente criado ações de acessibilidade a novas plateias. Nesse intuito, realizou temporadas e circulação a preços populares ou simbólicos em São Paulo (2008, 2010 e 2011), Rio de Janeiro (2009), Belo Horizonte (2011), Fortaleza, Recife, Maceió, Aracaju e Salvador (2010), Santos, Piracicaba e Araras (2010). E apresentações gratuitas com palestras e debates em 10 periferias de São Paulo e nas periferias das cidades de Campinas, São José dos Campos e Guarulhos, de modo a proporcionar à população de diferentes regiões do país acesso aos seus espetáculos. O grupo desenvolve um trabalho contínuo de formação de novas plateias, por meio de apresentações em periferias, unidades dos CEUs e SESIs, acompanhados de palestras e oficinas.

 

http://www.grupo3.art.br/web/index.php

 

ERIC LENATE | direção

Em 2014 como diretor estreou SIT DOWN DRAMA, de Michelle Ferreira no SESC Anchieta (SP) e foi indicado ao Prêmio Shell por melhor direção. No ano seguinte LUDWIG E SUAS IRMÃS, de Thomas Bernhard, estreou no Centro Cultural São Paulo e MANTENHA FORA DO ALCANCE DO BEBÊ, de Silvia Gomez, na 1ª Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do Centro Cultural São Paulo, espetáculo que também fez temporada no SESC Copacabana (RJ), SESC Ipiranga (SP), recebeu o Prêmio APCA (melhor dramaturgia) e foi indicado aos prêmios Shell (melhor autor) e Aplauso Brasil (melhor espetáculo de produção independente). Em 2016 estreou O TESTE DE TURING, de Paulo Santoro. FIM DE PARTIDA, de Samuel Beckett – do qual faz parte também como ator –, integrou a programação do 19° Cultura Inglesa Festival (junho/2015) e estreou no SESC Pinheiros (2016). Por este trabalho Lenate está indicado ao Prêmio APCA de melhor ator em 2016.

 

DÉBORA FALABELLA | atriz | Grupo 3 de Teatro

Filha do ator e diretor de teatro Rogério Falabella, Débora descobriu cedo a sua vocação; aos 12 anos já atuava em peças de teatro amador em BH. No Rio de Janeiro ficou conhecida por atuações arrebatadoras em novelas como O Clone e Avenida Brasil. No cinema fez o curta metragem Françoise, de Rafael Conde, que lhe rendeu prêmio de melhor atriz no Festival de Gramado e no Festival de Brasília, e nos longas Dois perdidos numa noite suja (prêmio melhor atriz no Festival de Brasília), de José Joffily, Lisbela e O Prisioneiro, de Guel Arraes e Cazuza - O tempo não para, de Sandra Werneck e Walter Carvalho. Além da vitoriosa trajetória em TV e cinema esteve no palco nos últimos quinze anos participando de espetáculos teatrais onde recebeu prêmios de melhor atriz: Troféu USIMINAS/SINPARC e Prêmio SATED-MG.

Atualmente excursiona com o espetáculo Contrações que lhe rendeu 3 prêmios como melhor atriz (APCA; APTR e Aplauso Brasil).

 

YARA DE NOVAES | atriz | Grupo 3 de Teatro

Atriz, diretora e professora de teatro fundou em 2005 o Grupo 3 de Teatro, onde alterna seus trabalhos de atriz e diretora, além da direção artística da companhia. Dirigiu como convidada 17 espetáculos nos últimos 12 anos entre eles Tio Vania do Grupo Galpão, Caminho para Meca, com Cleyde Yaconis e Maria Miss, com adaptação da obra de Guimarães Rosa.

Como marca de suas direções, além de um forte trabalho corporal, tem a narrativa como ponto de partida para a criação teatral. Já levou aos palcos autores como Fiodor Dostoievski, Fernando Bonassi, Móricz Zsigmond, Lygia Fagundes Telles, Murilo Rubião e Guimarães Rosa, entre outros.

Trabalhou nas universidades PUC-Minas, UNI-BH e UFPE, ministrando disciplinas na área de interpretação teatral.

Atualmente excursiona com o espetáculo Contrações pelo qual recebeu o prêmio APCA de melhor atriz em 2013 e leciona a disciplina Teatro na Fundação Armando Alvares Penteado.

 

ARY FRANÇA | ator

1989, O Doente Imaginário, de Molière, direção de Cacá Rosset - Teatro do Ornitorrinco. No elenco: Christiane Tricerri, José Rubens Chachá, Rubens Caribé, Edson Cordeiro e outro; 1991 Sonho de Uma Noite de Verão, de William Shakespeare, direção de Cacá Rosset - Teatro do Ornitorrinco. No elenco: Christiane Tricerri, José Rubens Chachá, Rubens Caribé, Mário César Camargo,Tácito Rocha, Gerson Steves, Élida Marques e outros; 1999 O Que o Mordomo Viu, de Joe Orton, direção de Marcos Daud; 2004 Arsênico e Alfazema, de Joseph Kesserling, direção de Alexandre Reinecke; 2005 O Santo e a Porca, de Ariano Suassuna, direção de Alexandre Reinecke; 2005 O Estrangeiro, de Larry Shue, direção de Alexandre Reinecke; 2006 Gata Borralheira, de Tony Brandão, direção de Débora Dubois; 2006 Ricardo III, de William Shakespeare, direção de Jô Soares. No elenco: Glória Menezes, Ilana Kaplan, Marco Ricca, Denise Fraga e outros; 2008-2010 A Alma Boa de Setsuan, de Bertolt Brecht, direção de Marco Antonio Braz. No elenco: Denise Fraga, Marcos Cesana, Cláudia Mello, Joélson Medeiros e outros; 2015-2016 – Galileu Galilei, de Berlot Brecht e Espedando Godot.

 

RARAEL PRIMOT | ator

No cinema, participou de três longas-metragens: “As Alegres Comadres”, “Casseta & Planeta: A Taça do Mundo é Nossa” e “L’ Expression”, além de diversos curtas-metragens, que atuou, escreveu e dirigiu. Na televisão, participou de algumas minisséries e novelas, como “O Astro”, “As Brasileiras” e “As Cariocas” e em Tapas e Beijos. Em 2007, idealizou um projeto antigo, que recebeu o nome de Festival Pop de Cinema, em sua cidade natal, que em 2014 teve a sua 7ª edição. Em 2009 estreou no Teatro Imprensa a peça "O Livro dos Monstros Guardados", que lhe rendeu um Prêmio Shell de Melhor Autor. Em 2011, lançou o livro que deu origem a peça. Em 2012 a peça como autor "Um Sonho pra Dois" entrou em temporada nacional e também em Portugal. Em 2014, estreia como autor na Oi Futuro Flamengo a peça “Uma Vida Boa”, de grande repercussão nacional. Lançou seu primeiro longa-metragem “Gata Velha ainda Mia” em maio de 2014, com Regina Duarte, Barbara Paz e Gilda Nomacce no elenco, recebendo ótimas críticas no país e fora dele. O filme esteve em Los Angeles, Miami, Nova York, Londres, Montevideo e Buenos Aires.

Atualmente está na novela “Lei do Amor”, na TV Globo.

 

MATEUS MONTEIRO | ator

Ator formado pela Escola de Atores Wolf Maya em 2010 e dramaturgo formado em 2011, pela SP Escola de Teatro. Tem atuado como ator e músico em diversos espetáculos, como: Playground, de Rajiv Joseph, direção de Marco Antonio Pamio (indicado ao Prêmio Shell 2016 de melhor ator); Amarelo Distante, baseado em contos de Caio Fernando Abreu, direção de Kiko Rieser; Memórias (Não) Inventadas, inspirado na obra de Tennessee Williams, dirigido por André Garolli; A Ópera do Malandro, de Chico Buarque, dirigido por Kleber Montanheiro; L'Illustre Molière, direção de Sandra Corveloni entre outros. Em 2016, estreou como diretor com o espetáculo Mente Mentira, de Sam Shepard, sendo indicado ao prêmio Arte Qualidade Brasil 2016 de melhor direção de drama. Atua também como assistente de direção em diversas peças, como: Tudo no seu Tempo, direção de Eduardo Muniz; In Exremis, direção de Bruno Guida; Bull, direção de Flávio Tolezani e Eduardo Muniz. Atualmente é aluno do curso de mestrado na Universidade Presbiteriana Mackenzie em Educação, Arte e História da Cultura.

 

FICHA TÉCNICA:

Autor: Mike Bartlett

Tradução: Maria Angela Fontes Frederico 

Diretor Artístico: Eric Lenate

Elenco:

Ary França

Débora Falabella

Mateus Monteiro

Rafael Primot

Yara de Novaes

Iluminador: Gabriel Fontes Paiva

Trilha Sonora: L.P. Daniel

Cenário: André Cortez

Figurinos: Fabio Namatema

Assessoria de Imprensa: Silvana Cardoso / Juliana Feltz (Passarim Com & Mktg)

 

REDES:

www.facebook.com/grupo3deTeatro

www.grupo3.art.br

 

SERVIÇO:

Espetáculo: Love, Love, Love

Gênero: Humor Ácido

Atores: Débora Falabella, Yara de Novaes, Ary França, Rafael Primot e Mateus Monteiro

Direção: Eric Lenate

Texto original: Mike Bartlett (autor de “Contrações”)

Estreia para convidados: 19 de janeiro de 2017 (5af) |  20h30

Temporada: De 20 de janeiro a 12 de março de 2017

Horário: Quinta-feira a Domingo | 20h

Local: Oi Futuro Flamengo

Endereço: Rua Dois de Dezembro, 63 | Flamengo | RJ

Preço: R$ 30,00 (inteira) | R$ 15,00 (meia)

Telefone: (21) 3131-3060

Capacidade do teatro: 63 lugares

Duração do Espetáculo: 110 minutos

Classificação etária: 14 anos

Horário da Bilheteria: De terça-feira a domingo | 15h às 21h

Venda antecipada: Somente na bilheteria do teatro

Uma montagem do Grupo 3 de Teatro, formado por Débora Falabella, Gabriel Fontes Paiva e Yara de Novaes

Realização e Montagem: Grupo 3 de Teatro

Patrocínio: Oi e Santa Amália

Apoio cultural: Oi Futuro

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