Colaboradores - Fabiano de Abreu

Rapper americana detona fãs brasileiros: não sabia que na favela tinha internet

2 de Janeiro de 2017
Azealia Banks
Reprodução

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Azealia Banks começou o ano de 2017 com o pé esquerdo. A rapper americana, conhecida por seu temperamento forte e pelos comentários polêmicos nas redes sociais, perdeu a paciência com alguns fãs brasileiros e disparou a falar mal do Brasil.

"Quando esses anormais do terceiro mundo vão parar de fazer spam com esse inglês errado falando sobre algo que não sabem? É hilário ser chamada de vadia negra por brasileiros brancos. Eles deveriam se preocupar com a economia primeiro”, escreveu a cantora na sua página, mas logo depois a postagem foi apagada. Em uma de suas respostas, ela chegou a afirmar que “não sabia que tinha internet na favela”.

Os brasileiros, é claro, se revoltaram com os comentários e rebateram as ofensas da rapper, que também tem confrotado os brasileiros. “Eu tenho que parar de falar com o público e começar a falar no público. É uma vergonha, porque muitos dos meus seguidores realmente são tão divertidos para se interagir, mas há apenas muitos idiotas no meio. Eu tentei mudar do Twitter para o Insta e para o Facebook para tentar fugir das pragas, mas eles apenas me seguem em todos os lugares que eu vou”, escreveu.

Em um dos comentários, um usuário afirmou que Azealia Banks deveria ouvir os discos de Karol Conká e Elza Soares que ganhou em sua passagem por São Paulo e aprender como ser um ser humano real com um bom caráter. Em resposta, a cantora retrucou que tem todos os presentes que os fãs já deram a ela e reclamou: “O Brasil tem o maior número de pessoas que vem a minha página com insultos racistas e porcarias que copiam e colam do tradutor a qualquer momento que aconteça alguma coisa. Eu não me importo de que país você é, racismo é racismo. E um bando de crianças pequenas brancas de um país com a política mais fodida em relação aos negros não estão aptos a sentar aqui e me chamar de preta alguma coisa quando eles nem sequer podem falar a própria língua em que estão tentando me insultar”.

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