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Intoxicação alimentar: de uma simples febre até alterações neurológicas

22 de Dezembro de 2016
 

 

As altas temperaturas registradas em todo o País ampliam os riscos das intoxicações alimentares. Segundo a nutricionista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Patrícia Citelli Berger, os sintomas mais frequentes são vômito, náuseas, diarreia, febre, dor abdominal e cólicas, porém em casos mais graves pode-se observar alterações neurológicas, com perda de reflexo e dificuldade para falar e engolir.

A água e os alimentos são os meios mais fáceis para contaminação. De acordo com a especialista, os casos ocorrem em maior proporção quando há mais calor e umidade do ambiente, que são responsáveis por comprometer o estado de conservação dos produtos. Tudo isso possibilita a proliferação de micro-organismos prejudiciais ao corpo, como bactérias, vírus e fungos.

Em situações onde as pessoas apresentam diarreia, uma boa dica é evitar o consumo de leite e derivados, açúcar e doces. “O tratamento deve ser feito apenas sob orientação médica. Do ponto de vista nutricional é necessário cuidar da hidratação, consumindo bastante água, água de coco e chás claros. As refeições devem ser em pequeno volume e fracionadas no decorrer do dia”, orienta.

A intoxicação alimentar pode ser prevenida com medidas simples, como lavar as mãos ao manipular alimentos e após o uso do sanitário, evitando ainda contato de alimentos crus com os cozidos e respeitando a data de validade dos produtos.

 
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