Colunistas - Bem Estar e Saúde

Cuidados com as finanças para as festas de fim de ano

20 de Dezembro de 2016
 

 

As festas de final de ano estão aí! É época de comemorar, comer, beber, se divertir, presentear, ser presenteado e cuidar do dinheiro. 

Trata-se de um período onde as pessoas acabam gastando mais do que o usual, devido às celebrações de Natal e ano novo, com comes, bebes e presentes. Tudo isso é divertido, mas pode e deve ser feito de maneira comedida e planejada.

Muita gente recebe uma renda extra, devido ao 13º salário, e pode acomodar estes gastos atípicos com esse recurso adicional. No entanto, é interessante ponderar como vai gastar a grana adicional por uma série de motivos que o Alexandre Prado, coach e especialista em finanças descreveu abaixo:

 

  • Festas de fim de ano – época gostosa e divertida onde as pessoas costumam comer, beber, comprar presentes e participar de eventos de grupos. Tudo isso é muito bacana, mas pode ser feito de maneira planejada, gastando o necessário. Participar de eventos e celebrar com pessoas queridas é agradável, mas lembremo-nos que a grana extra foi só no final do ano e que acaba, mas as dívidas ficam e deverão ser pagas em um futuro breve.

 

  • Oportunidade de quitar dívidas – muita gente devido à crise no país, contraiu dívidas ao longo do ano e pode aproveitar o 13º para saldá-las em parte ou no todo. Que tal começar o ano com a saúde financeira em dia?

 

  • Gastos típicos de início de ano – todo início de ano vem recheado de gastos adicionais como o IPTU, IPVA, renovação de escola, materiais escolares, férias das crianças, e a fatura do cartão de crédito dos gastos de dezembro. Planejar os gastos a fim de conseguir adequá-los ao ganho extra, considerando os desembolsos em dezembro e aqueles que serão incorridos no início de cada ano, pode ser um grande presente a dar a si mesmo para começar um novo ano com as finanças organizadas.

 

  • Possibilidade de poupar – o brasileiro médio não tem a cultura de investir, de guardar dinheiro. Isso pode ter uma série de motivos, que vão do cultural à falta de conhecimento técnico básico. No entanto, afirmo que, investir em algo, que possa garantir uma acumulação de capital saudável, poderá propiciar recursos adequados para a aquisição de um bem, bancar aquela viagem dos sonhos, ter uma aposentadoria mais confortável ou simplesmente para ter o dinheiro à disposição, é motivação o bastante para buscar uma modalidade de investimento que seja adequada a realidade de cada um.

 

  • Criar uma reserva financeira – ninguém está livre de uma adversidade e, constituir uma reserva financeira para emergências, pode ser uma estratégia muito boa para manter a saúde financeira (e emocional).

 

A mensagem é clara: o dinheiro extra que vier, deve ser utilizado com inteligência a fim de trazer os maiores benefícios possíveis. Dinheiro não traz felicidade, é verdade, mas nos permite ter algumas coisas e usufruir de outras que podem contribuir para uma vida mais plena.

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