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| Elza Soares |
| Reprodução |
"A Mulher do Fim do Mundo", de Elza Soares apareceu como um dos melhores álbuns de 2016 na lista de fim de ano de um dos jornais mais conceituados dos EUA, o "The New York Times". A eleição contou com a opinião de três críticos, entre eles Jon Pareles, editor de artes da publicação.
"Não é preciso de tradução para reconhecer a ira e a raiva de A Mulher do Fim do Mundo, da Sra. Soares, uma cantora de samba de 79 anos, que há tempos é celebrada no Brasil. Ela usa a rouquidão, mas continua comandando o estado de sua voz para lançar músicas sobre abuso, pobreza e história, luxúria e violência. Sra. Soares é instigada por músicos de São Paulo que descrevem sua música como "samba sujo". Eles espetam o samba tradicional com guitarras distorcidas, tambores agressivos e eletrônicos indisciplinados que destacam como a Sra. Soares permanece indomável", afirma o texto.
Em novembro, Elza venceu o Grammy Latino pelo mesmo trabalho. A cerimônia foi realizada em Las Vegas e a cantora celebrou a vitória nas redes sociais.
"Catatônica estou!", escreveu. "[É meu] Primeiro disco de inéditas. Esse prêmio acaba sendo um reconhecimento do trabalho de muita gente também."
"É como se todo o discurso do disco, que é tão importante, fosse premiado. É uma alegria sem fim."
