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Dor, instabilidade lombar e o programa de reabilitação RMA

5 de Julho de 2013

Dor lombar ou lombalgia é caracterizada pela dor com ou sem rigidez na região baixa da coluna, acometendo cerca de 80% dos adultos. O problema acarreta em dificuldades no trabalho, irritabilidade e limitação funcional e pode provocar distúrbios do sono e até depressão. Pode ser observado um elevado gasto com cuidados em saúde.

A lombalgia crônica (geralmente com duração de mais de sete semanas) pode ser causada por doenças inflamatórias, degenerativas, neoplásicas, defeitos congênitos, debilidade muscular, predisposição reumática e outras. No entanto, a dor lombar pode ser provocada por um conjunto de causas, como por exemplo, fatores sócios demográficos (idade, sexo, renda e escolaridade), comportamentais (fumo e baixa atividade física), exposições ocorridas nas atividades cotidianas (trabalho físico pesado, vibração, posição viciosa, movimentos repetitivos) e outros (obesidade, morbidades psicológicas).

A instabilidade lombar é apontada como causa primária e secundária da lombalgia, levando ao aumento da mobilidade do segmento vertebral, discopatias (hérnia de disco principalmente), sobrecarga e compressão de raízes nervosas.

Para ficar longe da dor é necessário um trabalho de Estabilização Segmentar Vertebral, no qual o paciente aprende a contrair os músculos profundos da parede abdominal e da coluna lombar e, praticando essas contrações no dia-a-dia, se estabiliza o segmento que se encontra instável, móvel, sendo este o fator causador da dor.

A estabilidade vertebral acontece por elementos estáticos e dinâmicos da coluna vertebral e pode ser definida como a habilidade de controlar movimento e de prevenir movimentos indesejáveis ao redor de um ponto fixo. Por meio da técnica de estabilização segmentar vertebral, desenvolvida na Austrália, podemos fortalecer os músculos profundos da coluna vertebral e melhorar o grau de estabilidade vertebral.

Quando os elementos estáticos da coluna vertebral, que sofreram ação externa e foram lesionados e já não respondem à estabilização provida por estes, se faz necessário a ação dos elementos dinâmicos. Com a presença da dor lombar esses elementos, sistema musculotendíneo, sendo mais específico os músculos multifidos, não atuam eficientemente, gerando assim a necessidade de recondicionamento do mesmo (O’SULLIVAN, 2000). O Transverso Abdominal também é um importante estabilizador da coluna vertebral e é um músculo mais profundo que se localiza na região ântero-lateral do abdômen.

Os músculos profundos têm como função fornecer apoio, quanto mais forte for essa camada profunda, mais eficiente será o trabalho da musculatura superficial, preservando as estruturas da coluna. Esta abordagem mantém os músculos equilibrados e os treina adequadamente para as funções que devem realizar, portanto é benéfica para homens, mulheres, crianças e outras populações, assim como atletas competitivos e recreacionais.

Os Músculos Multifidos são responsáveis por 2/3 da rigidez segmentar (Richardson et al. 1999) e atuam na extensão rotação, inclinação lateral e estabilizadores lombar.

Sem dúvidas a dor lombar é uma das causas mais comuns da procura de pacientes por fisioterapeutas, aonde o tratamento frequentemente é realizado através de reforços e alongamentos musculares, termoterapia e terapia manual. Porém terapias alternativas vêm se agregando com sucesso, como o RMA (Reconstrução Músculo-Articular) que é um dos métodos que mais vem crescendo. Desenvolvido no Brasil pelo ITC Vertebral (Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral), o RMA da Coluna Vertebral consiste em um método não-cirúrgico para tratar hérnia de disco e outras lesões da coluna, como lombalgia, cervicalgia, dor ciática, protrusão discal, espondilose, artrose etc.

O ITC Vertebral é afiliado à ABF (Associação Brasileira de Franquias). Em 2010 foi ranqueado pela Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios em primeiro lugar no quesito crescimento econômico e conquistou a terceira posição em satisfação dos franqueados. Hoje o ITC Vertebral possui 55 unidades em todo o Brasil. São mais de 7 mil pacientes tratados com sucesso.

 

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