Colunistas - Bem Estar e Saúde

Farmacêutica inspira por história de superação

10 de Outubro de 2016
 

Descoberta de câncer de mama não parou Emília dos Santos Miléo.
 Certeza do retorno ao trabalho foi fator tranquilizante

Consciente da importância do autoexame e da detecção do câncer de mama nos primeiros estágios da doença, a farmacêutica Emília Couto dos Santos Miléo esteve sempre atenta a mudanças no seu corpo e é um grande exemplo de superação a ser lembrado neste Outubro Rosa. Quando sentiu algo diferente, foi ao médico, porém ele disse que ela não precisava se preocupar. Em 2014, quando as dores surgiram e com o aparecimento de um pequeno nódulo na axila direita, ela pediu exames ao médico para verificar o que estava acontecendo, e o resultado foi grave: câncer de mama.

“Não tenho histórico familiar, os médicos disseram que a causa foi hormonal. É sempre um susto ouvir esse diagnóstico, mas logo de cara já fui perguntando qual seria o tratamento”, explica Emilia. Em 2015, ela fez a cirurgia de remoção do tumor e recuperou-se completamente. Mas faz um alerta para a importância da mulher estar sempre atenta à sua saúde: “é preciso conhecer seu corpo e atenta a qualquer sinal”.

Por conta da doença, Emília precisa fazer acompanhamentos periódicos tanto laboratorial como de imagem e, em um deles, descobriu um tumor na região das meninges, que recobrem o cérebro, o que causava dores de cabeça intensas. “Foi um choque, para esse momento eu não estava preparada. Mas, depois vi a importância de todo o processo: através do câncer de mama, consegui descobrir esse tumor em tempo de retirá-lo. De certa forma, ele salvou a minha vida”, ressalta.

Emília conta ainda que, em momentos de crise econômica e instabilidade do mercado de trabalho, não se sentiu insegura quanto ao seu emprego. Ela trabalha há 12 anos na Farmácia Nissei e a empresa deu todo o apoio necessário durante esse processo. “Tive muita tranquilidade em fazer tudo o que precisava pela minha saúde, com a certeza de que iria ter para onde voltar”, ressalta.

A cirurgia intracraniana era de alto risco, mas Emília não perdeu a esperança. Conseguiu uma recuperação incrível e hoje está de volta ao trabalho. “Fico muito grata a Deus que permitiu que eu sobrevivesse a tudo isso e a todos que me ajudaram nesse processo”, conclui.

 

 

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