Colaboradores - Fabiano de Abreu

Que ponto chegamos? Revista Sexy

5 de Julho de 2016

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Seria cômico se não fosse trágico, depois de anos tentando se consolidar como uma das revistas mais populares do público masculino, a Revista Sexy dá adeus a sua originalidade. O fim da era "selecionadas" agora dá lugar a mulheres que podem pagar para serem almejadas, sim, é isso mesmo, para estar na capa da Revista Sexy, a partir de agora, vai ter que pagar. Para promover a beleza e a arte da nudez feminina a revista passou a cobrar e não a pagar, como já era feito nos anos anteriores.

Uma fonte de dentro da redação e dos meios sociais deste tipo de público revelou que essa tragédia acontece por causa da crise econômica, que afeta o Brasil e pela falta de gestão financeira que buscou na cobrança destas capas uma saída. Contratos foram encerrados, a redação foi reduzida e os patrocínios foram encerrados. A expectativa do leitor, que descobria um novo olhar a cada página, agora será frustrada, porque mais da metade do conteúdo foi retirado desta nova triagem... Triste, mas as páginas também foram reduzidas para atender a custos.

Custos, custos e mais custos, como explicar a decadência de um dos símbolos mais importantes e fiéis do movimento dos promotores de mulheres "fáceis". De uma coisa nós temos certeza, não vamos ter capas com grandes socialite completamente despidas ostentando o valor que pagaram para estarem nas capas. Muito pelo contrário, vamos ter uma distorção da imagem feminina, que em sua maioria, é vendida de maneira barata pelos sites de acompanhantes no Brasil.

É o fim, revista Sexy, sua contribuição nunca foi positiva para o ego masculino, mas terminar seu legado cobrando imagem de capa. Basicamente é aceitar a pornográfica e a prostituição como um mal necessário para favorecer o bolso dos editores chefes despreparados deste veículo.

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