Colunistas - André Garcia

Yamaha lança MT-03 e scooter NMax160 com ABS de série

21 de Março de 2016

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Yamaha apresentou a imprensa o que considero o principal lançamento do ano de 2016 e, na minha modesta opinião, o mais importante veículo para Mobilidade Urbana da década.

Não estou exagerando: trata-se do primeiro veículo de duas rodas abaixo de 250cc com freio ABS de série. Isso mesmo, se na Europa desde 01/01/2016 tornou-se obrigatório freio ABS em todas as motos e scooter´s a partir de 125cc,  amigo(a) leitor(a) não imagina a minha satisfação, na qualidade de jornalista especializado, consultor/especialista de segurança de trânsito com foco em duas rodas e palestrante, tendo ano passado realizado mais de 30 (trinta) palestras em empresas para mais de 8 mil pessoas e ter constatado in loco que a principal causa de acidente de trabalho “in itinere” ou de trajeto com motociclista é o erro de frenagem e participar de um evento dessa magnitude, ainda, tendo participado no dia anterior no DETRAN/SP da apresentação da palestra “Manual de Medidas de Segurança Viária”, apresentado pelo diretor geral da área de Prevenção e Segurança Viária da Fundación MAPFRE, o espanhol, Jesús Monclús González, mas disso trato em outro dia, que aponta como principal item de segurança na motocicleta: o sistema ABS ou sistema anti-bloqueio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pilotando

Antes de sentar, é possível concluir a beleza desse scooter e o cuidado com o acabamento. É, realmente, um produto Premium.

Logo que você se posiciona para pilotar na NMax, você tem a certeza do cuidado com acabamento, posição ergonômica e confortável e ao ligar, a impressão é de que você vai pilotar um scooter elétrico, tamanho o silêncio e ausência de vibração em marcha lenta.

Rodando pelo circuito Velo Cittá, pude notar a baixa vibração, aliás não tem vibração, mesmo em uma saída abrupta, levando a máquina a alto giro.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Sua condução é fácil, os botões de punho estão todos em seus devidos lugares, o melhor: o botão da buzina não é invertido como na sua concorrente, mas ao invés de um botão para acionar o farol alto com o polegar esquerdo, prefiro o lampejador que não veio, que poderia ser acionado pelo dedo indicador esquerdo, o que no trânsito urbano é muito mais rápido seu acionamento e ergonômico. O botão de acionamento do farol alto, poderia acessar as informações do computador de bordo que mostra consumo instantâneo e odômetros.

Os freios são surpreendentes: no dianteiro o ABS é nada intrusivo, só entra em ação quando, realmente, é necessário. Já o traseiro achei um pouco borrachudo e o ABS é mais intrusivo e caberá a rede de concessionários orientar o consumidor para não se assustar com o retorno que torna o manete duro e vibrante, próprio do retorno do sistema. Vale lembrar que a unidade avaliada estava pouco rodada, valerá mesmo a avaliação quando a Yamaha disponibilizar o modelo para teste.

Ágil, muda rápido e fácil de direção, acelera muito e rapidamente alcança-se os 90km/h.

Em breve a Lead da minha esposa dará lugar a NMax na garagem de casa, sem qualquer sombra de dúvida.

NMax 160

Começo apontando os principais diferenciais desse scooter, que fará a concorrência se mexer, já que até o líder de vendas Honda PCX ficou, além de obsoleto, menos seguro, já que não oferece freios a disco nas duas rodas com sistema ABS independente:

- Motor de 160cc, é a maior potência da categoria com 15,1 cv a 8000RPM;

- Primeiro scooter do mundo com o sistema de controle de abertura variável de válvulas (VVA) melhorando o desempenho e gerando maior economia de combustível;

- Câmbio CVT;

- Freios a disco com sistema ABS nas duas rodas; 

- Suspensão traseira com dois amortecedores com curso de 90mm;

- Espaço sob o assento com 25litros, sendo possível guardar um capacete integral e mais algumas coisas;

- Iluminação dianteira e traseira em led;

- Painel de instrumento 100% digital e LCD e lhe garanto: com excelente leitura, mesmo sob um brilhoso sol;

- Revisão com preço fixo;

- Seguro sem análise de perfil por R$ 1.850,00.

O motor monocilíndrico de 160cc, com quatro válvulas e arrefecimento líquido oferece potência de 15,1cv a 8.000 rpm e torque máximo de 1,47 kgf a 6.000 rpm e foi desenvolvido com o objetivo de criar uma nova geração de motores compactos com eficiência e economia de combustível, e que atende todos os parâmetros brasileiros atuais de emissão de poluentes. Para atingir essa equação, os engenheiros da Yamaha se concentraram em reduzir as perdas de potência com a aplicação de tecnologias avançadas, como a melhoria da eficiência na queima da mistura Ar/Combustível e arrefecimento do motor.

Para um alto desempenho, o sistema de arrefecimento recebeu um novo design para que fosse possível um melhor controle na temperatura de funcionamento do motor.  O sistema de arrefecimento é compacto, com o radiador posicionado na lateral direita do propulsor. A solução foi pensada para se obter um melhor controle da temperatura da câmara de combustão (temperatura média de 800°) e assim tornar mais eficiente a queima da mistura ar/combustível melhorando o torque e a potência do motor. 

Um dos destaques do motor da NMAX é a posição do injetor de combustível, próximo da válvula de admissão. Esta proximidade, reduz a carbonização e melhora a homogeneização da mistura ar/ combustível.  

Pela primeira vez no mundo, um scooter traz o sistema VVA (Variable Valve Actuation), Sistema de controle de abertura variável de válvulas - Performance com economia contínua de combustível 

Obter bom torque em baixas rotações, potência em médias e altas, e ainda economia de combustível, respeitando os limites severos de emissões de poluentes - são tantas as exigências, que a engenharia da Yamaha criou no motor da NMAX, o sistema de controle de abertura variável de válvulas que determina o momento de abertura e fechamento das válvulas tanto de admissão quanto de escape. O momento que as válvulas abrem e fecham, o quanto abrem, e o tempo em que permanecem abertas, determinam toda a característica de funcionamento do motor. Normalmente o comando de válvulas é projetado para escolher uma das alternativas: obter potência em altas rotações ou melhorar o torque em baixas rotações. Ou seja, num comando de válvula convencional ou se ganha potência em alta ou se perde o torque em baixas rotações, ou vice-versa. No caso da NMAX isso não existe, a solução foi encontrada com uma boa dose de tecnologia do sistema VVA, permitindo que no mesmo motor se obtenha um ótimo torque em baixa e belas respostas em alta rotação. O que o sistema faz é comandar o momento de abertura e fechamento das válvulas conforme a rotação do motor e a carga, tudo controlado através de uma unidade eletrônica. Dessa forma é possível ter duas características diferentes na mesma motocicleta. Isso faz com que a NMAX seja ágil para arrancadas e retomadas no deslocamento urbano.  

A NMAX traz em seu motor a tecnologia empregada nos modelos da família MT e na YZF-R3; o cilindro deslocado que minimiza as perdas por atrito entre o pistão e a parede do cilindro; e a tecnologia DiASil no cilindro, que melhora a dissipação de calor gerado pela queima da mistura Ar/combustível, proporcionando melhor eficiência e durabilidade. 

O que é DIaSIL? 

Esta tecnologia não é apenas um revestimento, mas sim uma nova composição de material criada pela Yamaha; leve, com ótima dissipação térmica e resistência mecânica, o que reduz o desgaste do cilindro e aumenta a vida útil do motor.  Como isso funciona? O desgaste do cilindro é ocasionado pela temperatura que não é totalmente dissipada das paredes internas, com a tecnologia DiAsil (Die cast Aluminum silicon) - Fundição do alumínio com silício - a dissipação do calor é mais efetiva, o que reduz o atrito causado entre o pistão e o cilindro.     

Cilindro deslocado? 

Também utilizado no modelo off-road YZ450F, onde o cilindro é deslocado a partir do centro do virabrequim para reduzir perdas por atrito. Ao deslocar o cilindro, a posição da biela é perpendicular em relação ao cilindro, no momento da combustão, o pistão não é forçado contra a parede do cilindro. Isso melhora o torque do motor.         

Para Hilario Kobayashi - Diretor de Engenharia de Produto da Yamaha Motor:

A NMAX é a mais nova integrante global da série MAX scooters e foi concebida para atender as necessidades do mercado de países em desenvolvimento. Aqui temos vivenciado o constante crescimento do trânsito, como veio acontecendo nos países desenvolvidos, onde já vemos um mercado mais maduro, com possibilidades mais amplas de utilização. A NMAX foi desenvolvida para conciliar o DNA do estilo esportivo com a praticidade do uso urbano, além de permitir maior acessibilidade para todos os públicos. O novo motor – de refrigeração liquida com sistema de comando variável de válvula (VVA) – alia excelente desempenho com baixo consumo. O freio ABS de série garante a segurança no trânsito. E o design que herdou de sua irmã mais velha, a TMAX, é o sinônimo de estilo!”. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Chassi que proporciona estabilidade, agilidade e conforto 

O DNA esportivo da NMAX não é apenas evidente na aparência, mas também está presente na estrutura tubular, com grandes avanços tecnológicos com a aplicação de tubos leves mais resistentes que contribuem na distribuição das forças físicas equilibrando a rigidez de todo o chassi. O layout com o formato em delta na parte superior, acoplado ao tubo central, auxilia na distribuição das forças físicas aplicadas no chassi quando o scooter está em movimento. O formato delta é que determina a sensação de controle e direção sentidas pelo piloto. O acoplamento do motor e chassi, é feito por um suporte “link” fixado por coxins de borracha, o que elimina as vibrações que são sentidas ao acelerar a NMAX, dando maior conforto e segurança. O equilíbrio encontrado na rigidez do chassi entrega estabilidade e permite que o piloto faça mudanças rápidas de direção no tráfego, e assim tenha toda sensação de agilidade da NMAX.  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Suspensão 

O que contribui para a sensação de conforto de condução - juntamente com a rigidez otimizada do chassi e a alta estabilidade – é que a NMAX está equipada com amortecedores traseiros Double Shock (curso de 90mm na roda) e garfo dianteiro com curso de 100mm. As rodas de 13 polegadas forjadas em liga de alumínio são calçadas com pneus largos, sem câmara (110/70 na dianteira e 130/70 na traseira), que garantem mais estabilidade. 

Painel de instrumentos 100% digital em LCD 

O painel de instrumentos em LCD é de fácil leitura, com retro iluminação LED, acabamento especial da lente que elimina reflexos para melhorar a visibilidade, e traz computador de bordo e indicadores de pilotagem econômica ECO, de consumo instantâneo e de nível de combustível no tanque. Possui também dois hodômetros parciais, relógio e até avisos importantes, como o momento de troca do óleo lubrificante e da troca da correia do sistema CVT (Continuosly Variable Transmission). 

Tanque 

O tanque localizado no túnel central, tem tampa de fácil abertura, com capacidade de 6,6 litros de gasolina com reserva de 1,4 litros.    

Faróis de LED  

Outra característica que contribui para o estilo esportivo da NMAX, são os faróis de LED. No farol baixo, sua luz elegante e poderosa tem um olhar duplo, enquanto no farol alto o feixe de luz central aparenta tripla iluminação. A lanterna traseira da NMAX também adota luz de freio de LED que lhe dá um aspecto premium e melhora a eficiência do sistema elétrico.

 

Seguro

Durante a apresentação, a Yamaha informou que será possível ao consumidor adquirir seguro com preço fixo de R$ 1.850,00 (um mil, oitocentos e cinquenta reais), o que vale muito a pena para que saia da concessionária com total tranquilidade.

       

Revisão Preço Fixo 

A NMAX também conta com a Revisão Preço Fixo Yamaha - uma exclusividade no mercado duas rodas. Na qual o cliente sabe exatamente quanto pagará nas revisões periódicas, permitindo controle, economia, transparência, valorização do modelo e maior segurança. 

A NMAX será produzida em três versões de cores: Titanium Grey (Cinza Fosca); Power Red (Vermelho Metálico) e R-White (Branco Metálico) e estará disponível nos Concessionários Yamaha a partir da primeira quinzena de maio/2016. O preço sugerido é de R$ 11.390,00 + frete. 

R$ 11.390,00 com ABS de série independente!?!?! Nada de sistema combinado de frenagem, que tenho minhas ressalvas. Esqueça qualquer outro modelo da concorrência!!!! Vale cada centavo!!! E mais: sua segurança em primeiro lugar ou você domina a frenagem como o Valentino Rossi???

FICHA TÉCNICA

Peso:  a seco* 120 kg // líquido* 127 kg

Comprimento Total 1.955 mm

Largura Total: 740 mm

Altura Total: 1.115 mm

Altura do assento: 765 mm

Distância entre-eixos: 1.350 mm

Altura Mínima do solo: 135 mm

Motor: Monocilíndrico, Refrigeração líquida, 4 Tempos, SOHC, 4 válvulas, 155,09 cm3, Diâmetro X Curso 58 × 58.7 mm Taxa de Compressão 10,5 ? 1

Potência Máxima: 15,1 cv a 8.000 rpm

Torque Máximo: 1,469 kgf.m a  6.000 rpm

Sistema de partida Elétrica Sistema de Lubrificação Cárter Úmido com Capacidade do Óleo do Motor de 1 L

Capacidade do Tanque 6,6 L ( incluso reserva de 1,4 L)

Tipo de alimentação: Injeção Eletrônica 

 

Transmissão: Transmissão Primária Engrenagens, Transmissão Secundária Engrenagens Tipo de Embreagem Seca, Sapata Centrífuga

Relação CVT

Chassis: Tipo Underbone com Ângulo do Cáster 26 °  0′ Trail 92 mm

Pneu Dianteiro 110/70-13M/C 48P

Pneu Traseiro 130/70-13M/C 63P

Freios Dianteiro e Traseiro: Disco hidráulico com diâmetro de 230mm com Sistema ABS de série

Suspensão Dianteira: Garfo telescópico Curso da Roda 100 mm

Traseira Motor Balança: Curso da Roda Traseira 90 mm

Painel: Multifuncional, Velocímetro, Odômetro Total, Odômetro de Reserva de Combustível, Consumo Instantâneo de Combustível, Consumo Médio de Combustível, Indicador de Troca de óleo, Indicador de Temperatura e Indicador de troca de correia 

 

MT03

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Delícia de moto, mas foi ofuscada pelo scooter NMax, mesmo sendo a cereja do bolo em um dia de diversão no Autódromo Velo Cittá.

Pilotando

Antes de montar, pude apreciar a beleza dessa moto. E tive a felicidade de pegar, justamente o modelo que achei mais bonito dentre as cores oferecidas pelo fabricante. Até combinou com a jaqueta que utilizei da própria Yamaha.

Posição é confortável, ereta, pernas bem encaixadas no tanque, braços relaxados, posição dos punhos é perfeito e de bom toque, visão do painel é perfeito, especialmente pelo conta-giros analógico e marcador de marcha engatada e aqui também trocaria o botão de acionamento de luz alta por um botão para acessar informações do painel, mesmo porque tem o lampejador de farol alto. Os retrovisores são os mesmos das irmãs MT-07 e MT-09.

Rapaz!!! Como acelera gostoso, como faz curva, muda de direção como esportiva e os freios são potentes e progressivos na medida. Câmbio bem escalonado e de ótimos engates, embreagem bem leve e macia, acelerador leve.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O shift light que vem de série piscou muiiitttoooo!!! Estava programado seu acionamento para 9000RPM, mas judiei e por muitas vezes trocava marcha a 11000RPM.

Todos os jornalistas pilotaram por 40 minutos divididos entre MT-03 e NMax. Como fui da última turma, os 20 minutos restantes fiz com a MT-03 e... chamado para o box, com aquela cara de “quero mais”, já que não tinha mais quem andar e o sol a pico em plena 17horas...dei outras tantas voltas que até perdi a conta.

Faz jus a ser considerada a caçula da família MT.

Produzida em Manaus, pode ser resumida como uma naked que oferece agilidade, performance, beleza e um ponto de muito destaque: a mais pura sensação de prazer na pilotagem – principal característica da família MT.  O motor da MT-03 é o mesmo que equipa sua irmã esportiva YZF-R3. Trata-se de um bicilíndrico em linha com capacidade cúbica de 321cc, duplo comando (DOHC - Dual Over Head Camshaft), 4 válvulas por cilindro, arrefecimento líquido e alimentação por injeção eletrônica, capaz de gerar potência e torque máximos de 42,01cv a 10.750 rpm, e 3,02 Kgf.m a 9.000 rpm, respectivamente.

Para alcançar o objetivo de uma motocicleta leve, a Yamaha utilizou em sua produção, modernos processos e materiais nobres, como nos pistões forjados em alumínio (similar aos das motocicletas de competição) e no cilindro, com a tecnologia DiASil Yamaha (já explicado acima), que consiste em uma liga de Alumínio e Silício que proporciona menor vibração, melhor dissipação de calor. O resultado disso tudo é uma motocicleta de 166kg na versão STD e 169kg com ABS.

     

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A eletrônica é um ponto alto na MT-03, uma ECU de 16 Bit gerencia o moderno sistema de admissão que, em conjunto com a injeção eletrônica, é capaz de fazer com que a mistura de ar e combustível chegue de forma rápida à câmara de combustão. Com isso, a queima é mais eficiente, resultando em consumo de combustível mais equilibrado e entrega de potência e torque mais expressivos. Na prática, dá para perceber isso nas respostas rápidas do acelerador, na força em baixas e médias rotações e na empolgante sensação nos giros mais altos. 

Para poder oferecer toda a agilidade e rapidez que a MT-03 proporciona, a Yamaha desenvolveu ciclística que utiliza como base, um moderno e compacto chassi construído em aço do tipo diamante, que oferece resistência com baixo peso. 

O escapamento da MT-03 é do tipo 2 x 1 com sistema de câmara de expansão para redução de ruídos e ganho na performance. A ponteira, com desenho arrojado e dimensões compactas é posicionado perto do centro do chassi, o que favorece a centralização de massa. Isso garante ótimo equilíbrio para pilotagem esportiva e estabilidade, qualidade comum aos modelos da família MT. 

O que também contribui para essa ciclística elaborada são as competentes suspensões. Na frente, a MT-03 utiliza o sistema de garfo telescópico, cujos amortecedores possuem curso de 130mm e tubos internos com 41mm de diâmetro. Isso resulta em mais controle e estabilidade na pilotagem em função da maior robustez e resistência a torções. Já a suspensão traseira, do tipo monocross, tem amortecedor único com sete regulagens na pré-carga da mola, permitindo o ajuste de acordo com o peso, terreno ou tipo de pilotagem. O curso da roda é de 125mm e sua balança – assimétrica –, além de resistente, tem um desenho moderno. Seu comprimento é de 573mm, o que dá a MT-03, a proporção de entre eixos da R1 modelo 2014. O fato de ser longa reduz a variação do angulo da balança em relação ao piso nas curvas ou nas acelerações e desacelerações resultando em maior eficiência na transferência de potência para a roda traseira.   

Como na R3, a MT-03 estará disponível em duas versões, a Standard e a ABS. Em ambas, o sistema dianteiro é composto por um disco ventilado do tipo flutuante, com diâmetro de 298mm e pinça de duplo pistão. Na traseira, o disco ventilado é de 220mm, e a pinça com pistão único.   

O Painel da MT-03 é moderno e completo. A iluminação em LED, garante ótima visibilidade em qualquer situação. Nele, há o shift light, que indica o momento da troca de marchas e pode ser ajustado facilmente de acordo com a preferência do condutor, seja no nível de luminosidade (com três opções), na forma de acendimento (intermitente, strobe ou fixa), ou na rotação desejável a partir dos 7.000 rpm. Em um display de LCD, indica a velocidade, marcha utilizada, nível do combustível, temperatura do motor, relógio, odômetros total e dois parciais, momento da troca de óleo, autonomia e o consumo médio e instantâneo.        

A MT-03 é a caçula da família MT, e carrega consigo o design que a Yamaha chama de "visualização de performance", onde por si só transmite a sensação de velocidade, agilidade e de leveza, características comuns à toda família MT. E é possível enxergar em cada detalhe esses traços da personalidade MT, como o farol único com luz de posição em LED. Além de menor, ele está 20cm mais próximo do condutor, reduzindo o peso na dianteira e tornando o modelo mais compacto. Por este motivo, a sensação do guidão da MT-03 é de leveza, o que a torna uma motocicleta ainda mais ágil e rápida nas mudanças de direção, ideal para utilização urbana.   

As linhas aerodinâmicas da nova MT-03 transmitem leveza, dinamismo e velocidade. Dá para perceber essa inspiração, desde a capa plástica que envolve o tanque de combustível – com capacidade de 14 litros – e seus defletores de ar, até a traseira elevada. Nela, a lanterna é em LED, o assento para o passageiro é bipartido e as alças de apoio eficientes, mas sem abrir mão do arrojo estético. 

As rodas em liga leve com 17 polegadas de diâmetro e 10 pontas, são as mesmas da R3, assim como os pneus radiais tubeless, cujas medidas são de 110/70 - R17M/C 54H na dianteira, e 140/70 - R17M/C 66H na traseira.      

Em comparação com a YZF-R3, o guidão da MT-03 é posicionado 19 milímetros mais perto do piloto e cerca de 39mm mais alto.    

A MT-03 será produzida em três versões de cores: a Matt Silver (Prata fosco e Azul), Red Metallic (Vermelha e laranja) e a Black Metallic (preta).

O modelo de entrada da família MT estará disponível nos Concessionários Yamaha a partir da segunda quinzena de maio/2016. O preço sugerido para a versão standard é de R$ 18.790,00 + frete, e para a versão ABS, de R$ 20.790,00 + frete.  

Seguro

Também será possível adquirir Seguro sem análise de perfil a R$ 1880,00 no modelo std e R$ 2.050,00 no modelo com ABS.

Amigão, ficha técnica? Estou escrevendo em plena 3:40 da madrugada, depois de um dia maravilhoso onde sai de São Paulo com uma Yamaha XJ6 ABS até Mogi Guaçu, brinquei...ops trabalhei muito no Velo Cittá...então...vai lá no site da Yamaha e veja a ficha técnica acessando em produtos, neste link: http://www.yamaha-motor.com.br/produtos/motocicletas  e veja maiores detalhes.

 

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